Feira promove mostra de conhecimento científico no Recife
A Fenecit, realizada no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, traz estudantes de 13 estados brasileiros, além de participantes do México, Peru e Uruguai
A 12ª edição da Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia (Fenecit) reuniu estudantes de 12 estados do Brasil, além do México, Peru e Uruguai, na unidade Boa Viagem da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau. O evento teve início nessa quarta (28) e chega ao fim nesta quinta-feira (29). Alunos do fundamental 2, ensinos médio e técnico apresentaram trabalhos científicos com diversos temas que oferecem benefícios à população.
Os estudantes de comércio do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) Artur do Nascimento, de 17 anos, e Felipe Galvão, 18, resolveram empreender socialmente. Em Natal, os alunos do terceiro ano do curso técnico investiram em um projeto de extensão que dá aulas de empreendedorismo para crianças de escolas municipais perto da unidade onde estudam. “O empreendedorismo é o pontapé inicial para a mudança de vida, por isso resolvemos voltar a atenção para essas crianças”, explicou Felipe Galvão. A Fenecit é a primeira feira de exposição do projeto dos dois fora de Natal. “É gratificante ver nosso trabalho reconhecido, um esforço que começou há um ano”, completou Artur.
Da unidade Camaragibe do Colégio Anglo, um grupo de meninas resolveu utilizar os conhecimentos obtidos nas aulas de biologia para o combate aos Aedes aegypti. Elas criaram um repelente feito de óleo extraído do Cravo-da-índia. “Esse produto, além de ser mais barato, pode ser utilizado por qualquer tipo de pessoa e tem maior duração”, explicou Maria Silva, estudante do segundo ano do ensino médio. As meninas apresentaram uma frasco de 500ml pelo valor de R$ 18,50.
Estudantes de outros países também fizeram parte da feira. Jonathan Solano e Maria Isabel Muñoz, ambos de 15 anos, vieram do México com uma ideia inovadora. Eles pesquisaram a potência nutricional da carne de insetos. O objetivo, segundo Jonathan, é a ressecar os animais, triturá-los e, sem seguida, misturar aos alimentos. “Não muda o gosto do alimentos e o objetivo é suprir as necessidades alimentares daquelas pessoas que não são bem nutridas, que são muitas no meu País”, contou o garoto.
A Fenecit tem parcerias com outras feiras de conhecimentos científicos realizadas mundialmente, a cada dois anos. Ao fim do encontro, nesta quinta-feira, os melhores projetos serão premiados. “O objetivo do evento é propagar o conhecimento científico no ensino básico”, finalizou a coordenadora de comunicação do evento, Renata Melo.
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