Os novos 80 monitores de cursos do Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) da Universidade da Amazônia (Unama) tomaram posse na segunda-feira (3), em solenidade que teve início às 17 horas, no auditório David Mufarrej, do campus Alcindo Cacela. Estavam presentes a vice-reitora da universidade, Maria Betânia Fidalgo, o diretor do CCHS, Mário Tito Almeida, professores, coordenadores e familiares dos estudantes.

A partir do incentivo dos professores ou por decisão própria, os alunos procuram a monitoria com o objetivo de melhorar o currículo, conhecer melhor o trabalho do professor e aumentar a pontuação para o mestrado. A interação com os demais alunos do campus também está entre as finalidades da busca pela monitoria. “Como aluno, houve uma evolução do meu pensamento em comparação ao que os professores estão vendo. Estou tendo uma experiência maravilhosa, adquirindo conhecimentos. A monitoria é uma prévia do que provavelmente vou fazer no futuro, então a preparação deve ocorrer desde cedo, para ter certeza das minhas escolhas”, afirmou Nicolas Sá, monitor e estudante de Relações Internacionais.

Na monitoria, há uma troca de experiências entre alunos e professores. O monitor tem ganho prático intensivo, com atividades em laboratórios. A parte experimental fortalece o que é visto de forma teórica em sala de aula. “O aluno que está sendo monitor está praticando o que realmente aprendeu com o professor em sala de aula. Ambos estão aprendendo e se avaliando, as turmas daquela disciplina também. Se os conceitos estiverem errados, na prática, ambos consertam”, afirmou o professor de oceanografia Igor Charles Alves.

Professores que já foram monitores em sua época de graduação estiveram presentes na cerimônia. Eles dividiram parte da experiência da monitoria e falaram sobre o que os levou a seguir a carreira docente. “A monitoria é uma experiência muito rica para o aluno se ele souber aproveitar. Ele vai conhecer melhor aquela classe, quem são os alunos, trazer informações de como funciona naquela turma. Vai ser um diálogo interessante, o monitor vai ter a prática da docência, da elaboração das aulas, das avaliações”, disse a professora de Jornalismo Renata Ferreira.

Lucas Porto, estudante de Jornalismo e monitor empossado, declarou que, no início, tinha dúvidas de qual caminho seguir na área acadêmica. Após ser selecionado, o estudante falou da importância da monitoria para sua vida profissional. “Eu tenho interesse em seguir na docência. No começo tinha dificuldades de escolher o curso que queria. Queria experimentar um pouco de tudo e, se me formasse agora, eu escolheria TV, que foi a matéria com que tive mais afinidade e também penso em dar aula”, disse o monitor de Telejornalismo.

Além da experiência adquirida pelo universitário no programa de monitoria, ele pode valorizar seu currículo, ter auxílio semanal do professor, ganhar carga horária complementar e desconto nas mensalidades da graduação. “Eu vejo a monitoria melhor que o estágio, porque você convive com o professor semanalmente, e a carga horária é alta. Você vai adquirir conhecimentos ao máximo, e isso acrescenta tanto em currículo quanto em experiência”, completou Lucas.

Ao final da cerimônia, os monitores foram certificados com sua portaria de monitor emitida pelo Conselho Universitário.