Concurso de aplicativos dará prêmio a programadores

Aplicativos devem ser voltados para a construção da igualdade entre meninos e meninas nas escolas

por Nicole Simões qui, 10/08/2017 - 19:02

Profissionais ligados à área do desenvolvimento de aplicativos e jogos digitais devem ficar atentos ao prazo de inscrições do concurso da Prefeitura do Recife (PCR). Desta vez, em parceria com a Secretaria da Mulher e Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), a gestão está promovendo uma competição para programadores que desenvolverem aplicativos relacionados à promoção da igualdade entre meninos e meninas no ambiente escolar. A ação faz parte do programa 'Maria da Penha vai à Escola', também da PCR.  

Os interessados têm até o dia 6 de novembro para desenvolver e experimentar aplicativos que tratem sobre o enfrentamento à violência contra a mulher e o combate aos preconceitos de classe, raça, orientação sexual e às pessoas com deficiência, através do entretenimento digital. As inscrições podem ser feitas através do formulário eletrônico disponível no site do concurso.  

Os concorrentes devem entregar os aplicativos nas plataformas de mobile (smartphones e tablets) ou computadores em até 90 dias. Todos os programas ganhadores serão disponibilizados, de forma gratuita, para os estudantes da rede municipal de ensino.  

Os jogos precisam ser ambientados no Recife e trazer a personagem Maia Maravilha, uma jovem negra, protagonista do concurso, que utiliza o seu arsenal superpoderoso - microfone, gravador, caneta e livros - para defender a igualdade de gênero e a divulgar a Lei Maria da Penha. Ao todo, serão distribuídos R$ 30 mil em prêmios para os cinco primeiros colocados. Após o prazo citado, o resultado será publicado no Diário Oficial do Município do Recife e no site da PCR. O edital com todas as informações está disponível no site da Prefeitura do Recife.

Maria da Penha vai à Escola - O Maria da Penha vai à Escola é uma ação desenvolvida no Recife com alunos  3º ao 5° ano  do ensino fundamental da rede municipal de ensino. Em cada escola, são realizadas três oficinas sobre igualdade de gênero e Lei Maria da Penha com intuito de desconstruir o machismo e fortalecer a equidade entre homens e mulheres. Após as oficinas, cada turma realiza um encontro sobre tudo o que foi aprendido. Toda a comunidade escolar é envolvida no processo.  O programa também vai abranger, a partir deste mês de agosto, os alunos do 6° ao 9° anos e do Ensino de Jovens e Adultos (EJA).  

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