MEC pede que a Polícia Federal investigue 'fake news'
De acordo com o MEC, é falsa a notícia de que professores da educação básica terão os salários reduzidos
O Ministério da Educação (MEC) acionou a Polícia Federal (PF) para uma investigação sobre notícias falsas compartilhadas principalmente na internet. Segundo a pasta, são fake news de uma suposta orientação do MEC para que prefeitos e governadores reduzam salários dos professores da educação básica.
De acordo com a nota oficial do MEC, a informação foi propagada por um blog do Piauí e é atribuída ao diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado, João Correia. Para o ministro da Educação Mendonça Filho, “fake news é um desserviço à população e à democracia”.
“É inaceitável que, para atender interesses outros que não os da sociedade, um site produza uma informação errada para gerar tumulto e insegurança entre os professores do Brasil”, completou o ministro da Educação, conforme informações da assessoria de imprensa. O MEC oficializou um pedido junto à Advocacia Geral da União (AGU) para que ingresse com pedido de resposta ao blog.
Ainda em repúdio à informação divulgada, Mendonça Filho detalhou reajustes salariais dados aos educadores. “Em janeiro deste ano, anunciei o aumento de 7,64% no piso salarial, que representou incremento de 1,35% acima da inflação acumulada de 2016, de 6,29%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”, declarou.
“O reajuste anunciado segue os termos do art. 5º da Lei nº 11.738, que estabelece a atualização anual do piso nacional do magistério, sempre a partir de janeiro. Para este ano, o piso nacional do magistério é de R$ 2.298,80.” O professor que tem carga horária mínima de 40 horas semanais e formação em nível médio –modalidade curso normal – não pode receber menos do que esse valor”, informou Mendonça Filho.