Doutorado em Administração da Unama abre período de defesa
Trabalho sobre franquias de fast-food deu início às apresentações. Convidado, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou o caminho do empreendedorismo como saída para a crise econômica brasileira.
O Programa de Pós-Graduação em Administração (PPAD), da Universidade da Amazônia (Unama), realizou as primeiras defesas de doutoramento em Administração no mês de março. O trabalho apresentado teve como tema “Franquias fast-food: fatores contingenciais que influenciam o desempenho das empresas franqueadas quanto ao dilema padronizar versus flexibilizar a gestão e a operação de negócios”, da doutoranda Edna Torres.
O coordenador do PPAD, Sérgio Gomes, explicou como funciona a o programa. “É um programa de formação de mestres e doutores em administração, com foco em estratégias sustentáveis, com duas linhas de pesquisa, uma linha de gestão das organizações e uma linha de gestão do desenvolvimento sustentável”, disse.
A defesa teve a presença de Tales Andreassi, responsável pelo programa de Mestrado Profissional em Gestão Internacional da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Tales disse que discutir sobre os modelos de franquias é importante para o crescimento do país. “O sistema de franquia é excelente para a realidade e o contexto brasileiro, onde a taxa de juros é muito alta. Então, ter mais trabalhos falando sobre franquias, sem dúvida, é um ponto forte para o desenvolvimento do Brasil”, contou. Tales explicou que empreender pode ser uma saída para o desemprego e contribuir para o aumento do desenvolvimento do país. "Algumas regiões são pobres em empregos. É até o caso de Belém. O nível industrial é muito baixo no Estado do Pará. Então, o empreendedorismo poderia ser uma forma de aquecer a economia da região", finalizou.
Edna Torres contou que a escolha do tema de sua tese de doutorado surgiu de sua vivência trabalhando em auditoria de franquia de fast-food. "Esse tema veio da experiência de onde trabalho. Notei que é preciso discutir e mostrar que o franqueado, ou seja, quem possui menor peso, é quem terá prejuízo, porque se ele estiver em Belém é uma situação, mas quando ele vai para o Rio Grande do Sul, a situação é diferente, pois temos grande extensão e diversificação territorial, cultural e regional", explicou.