'Temos que limpar aos poucos', diz Weintraub sobre livros
A resposta veio a partir de um questionamento de um internauta sobre conteúdos sobre cultura africana, mitos dos povos antigos e a história chinesa nos livros de história atuais
Em resposta a um seguidor nas redes sociais no último sábado (29), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que os livros de história do Brasil serão "limpos" aos poucos. A alegação foi realizada após um questionamento de um seguidos no Twitter, nos comentários de uma publicação do ministro, sobre conteúdos relacionados à cultura africana, mitos dos povos antigos e a história chinesa nos livros atuais.
“Ministro pq os livros de história do MEC estão vindo falando de candomblé, de história chinesa, etc e não ensinado a história do Brasil?”. Weintraub, além de explicar que os livros são contratados para uso num período de três anos, também acrescentou afirmação de que: “temos que limpar aos poucos. Já vai melhorar bem. Próximo ano já deve estar quase tudo limpo”. Os livros têm validade até 2020.
Alguns dos seguidores do ministro comemoraram o anúncio. Muitos deles ainda cobram que o ensino do cristianismo também esteja nos livros. Já outros internautas questionaram sobre o problema de uma religião de matriz africana ser abordada nas obras. Um dos internautas ainda fomentou o debate com a Lei Federal 10.639, que trata como obrigatório o ensino de história africana e sua influência no Brasil. Confira, abaixo, o comentário do ministro.