Passamos por inúmeras mudanças, e por que não dizer, transformações nas organizações. Algumas tendências são destacadas na vida organizacional, questões como: sustentabilidade, liderança do talento, mundo digital, cliente em primeiro lugar, melhores empresas para trabalhar, mudanças de paradigmas, enfim novos conceitos e práticas são considerados, dentre eles, cada vez mais, a valorização e reconhecimento da importância das pessoas.
Certamente, o “capital intelectual” é a nova fronteira para se obter vantagens competitivas. No passado, na era industrial, para as empresas competirem no mercado bastava ter a qualidade do produto. Outros conceitos e formas de gestão eram enfatizadas, como a produtividade, eficiência, marketing de massa, dentre outros. Posteriormente passamos para a era da informação em que a ênfase é no capital humano, no conhecimento e aprendizado, fomento de autonomia, crescimento das pessoas, satisfação dos clientes. E atualmente migramos para uma era da consciência, em que o capital intelectual, os valores, a missão e objetivos da empresa, a compreensão do significado/sentido do trabalho, são fatores fundamentais para se obter vantagens no mercado. Como se percebe, não vivemos apenas numa “mudança de era” e sim uma “era de mudanças”. Assim ressalta Robert Waterman: “Nestes próximos anos a única constante nas empresas será o fator mudança.”
Mudança ou Transformação?
Mudar significa a passagem de um estado para outro diferente, a transição de uma situação para outra situação diferente, se este estado ou situação será permanente e sustentável, apenas o tempo poderá confirmar. Portanto, o fundamental é que toda mudança traga de fato uma transformação. Transformar nada mais é do que elevar a consciência, ou seja, ao sair de um estágio para outro, ao fazer esta transição, conscientemente há a escolha pela nova situação.
Toda transformação gera uma mudança, mas nem toda mudança gera uma transformação. Por exemplo, uma mudança na política de atendimento ao cliente pode levar a comportamentos transformadores dos funcionários, mas, caso esta política não seja bem aceita pelos funcionários, haja resistências, será simplesmente uma mudança externa, sem haver a transformação no comportamento.
Gerenciar a Mudança
Gerir a Mudança nada mais é do que o desafio de conduzir pessoas ao longo de um projeto/processo de mudança, ao aprendizado e transformação para a nova forma de ver e agir. O objetivo do Gerenciamento da Mudança é minimizar as possíveis resistências e obter uma transformação mais eficaz, completa, em menor tempo.
Para fazer com que as mudanças nas organizações aconteçam é preciso antes preparar as pessoas. Primeiro, mudar a cabeça das pessoas, dar-lhes uma nova visão e uma visão para o novo, em seguida prepará-las, quer seja, psicologicamente, estruturalmente, ou em termos de competências a adquirir, é necessário fazer com que as pessoas aprendam a aprender.
Toda mudança implica em novos caminhos, novas abordagens, novas soluções. Pense sobre isso!
Nosso Convite
Para refletir mais sobre o assunto, convidamos você a ler (ou reler) um reconhecido livro sobre o tema da mudança “Quem mexeu no meu queijo?” do autor Spenser Johnson. Se preferir, assista ao filme juntamente com sua equipe.
Segue link do filme: https://www.youtube.com/watch?v=IMf_p87hx8o