Neste domingo (20), o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) está completando quatro anos de fundação. Para comemorar, será realizada uma série de eventos culturais na sede em Brasília, nesta semana. Na programação, palestras, debates e exibição de filmes.

Na quarta-feira (23), uma mesa-redonda irá tratar sobre o tema Museu, memória e cidadania. Os convidados são Cláudio Fonteles, coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Carolina Dellamore, autora do livro Marcas da clandestinidade: memórias da ditadura militar brasileira – publicado pelo Ibram – e Monique Batista Magaldi, professora do curso de Museologia da Universidade de Brasília (UnB). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do Ibram.

Na quinta-feira (24), o tema museus e memória será abordado através de dois filmes. Guernica (Alain Resnais, documentário, França, p&b, 13min, 1951) faz uma leitura visual do bombardeamento da cidade de Guernica pela aviação nazista, em 1937, evocada através do afresco de Pablo Picasso e de outras de suas obras.  Já o média-metragem Elegia de uma viagem (Alexsander Sukorov, experimental, França, Países Baixos, Rússia, cor, 48min, 2001) propõe uma reflexão ‘espiritual’ sobre algumas pinturas do acervo do Museu Boijimans, em Roterdã (Holanda) – uma celebração em torno de belas paisagens pintadas por artistas românticos.

O encerramento do evento será feito pela professora de economia do turismo do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Diomira Pinto Faria, que apresentará a tese Um museu: o que é desde a perspectiva econômica e do desenvolvimento regional? Uma aproximação a partir do museu-parque Inhotim.

O Ibram é uma autarquia do Ministério da Cultura e é responsável pela administração direta de 30 museus, entre eles o Museu da Abolição, em Pernambuco, o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, e o Museu da República, no Rio de Janeiro.