Mangueira estoura em 6 minutos tempo na avenida

seg, 11/02/2013 - 23:40

O desfile da Mangueira foi comprometido por um problema no último carro alegórico, que representa Cuiabá como cidade-sede da Copa. A Mangueira estourou em seis minutos o tempo de desfile ´do último carro, que representa Cuiabá. Uma borboleta, que se destacava no alto da alegoria, ficou presa na torre reservada aos fotógrafos. O atraso fará a escola perder um décimo por minuto.

A escola será penalizada ainda no quesito evolução, já que foi aberto um enorme vazio na pista entre o carro e o restante dos componentes. O fato de ter desfilado com duas baterias - que fizeram um bonito efeito -, pode ter deixado a apresentação da escola mais lenta.

Quando o carro alegórico ficou preso na torre, o presidente da escola Ivo Meirelles entrou em desespero. Ele próprio correu para trás da alegoria e coordenou a atuação dos componentes para liberar o carro. No fim do desfile, Ivo Meirelles chorou. "Nós sabíamos que atrasaríamos um minuto, mas preferimos perder um décimo e terminar o desfile sem correr. No fim, com o problema, acabamos atrasando mais", afirmou Meirelles. O presidente da escola não acredita que o atraso tenha ocorrido por causa das duas baterias.

A Mangueira havia começado a apresentação em grande forma - com homenagens aos seus baluartes, o verde e rosa predominando nas fantasias, carros luxuosos, o samba na ponta da língua dos componentes. A bateria Surdo 1, multiplicada por dois, arrebatou o público: 500 ritmistas, divididos em dois grupos, que se alternavam.

Aos 48 minutos de desfile, as duas baterias silenciaram pela primeira vez. Por três minutos , os componentes e o público sustentaram o samba sobre Cuiabá, uma das cidades-sede da Copa. Na segunda paradona, o efeito não se repetiu. As arquibancadas não reagiram.

Outro ponto alto da escola de samba foi a comissão de frente, que retratava a formação do povo de Cuiabá - índias, portugueses, guiados por um pároco. Num efeito de fumaça, Delegado, mais importante mestre-sala da escola, morto ano passado, surgia por entre os bailarinos. O equipamento que liberava fumaça entrou em curto em frente ao setor 10.

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