S.O.J.A. faz show apoteótico no Recife
Banda americana se apresentou nessa sexta (19) no festival 'Recife on the River'
Os americanos da banda de reggae S.O.J.A. voltaram ao Recife, após dois anos, para lançar seu novo álbum, Amid the noise and the haste, no festival Recife on the river, nessa sexta (19). Com 17 anos de estrada e seis discos lançados, a Soldiers of Jah Army, mais conhecida como S.O.J.A. tem público cativo na cena regueira recifense. Também se apresentaram a Manga Rosa (PE), Vibrações (AL) e os DJs Nhall Rasta e Leo Zorbone.
Abrindo a noite a pernambucana Manga Rosa foi esquentando o público que, aos poucos, enchia o pátio do Cabanga Iate Clube. A banda pôs todo mundo pra dançar com clássicos de Bob Marley, Radiohead, Pink Floyd e até Michael Jackson. Tudo com uma roupagem de Ska e reggae.
Em seguida, a S.O.J.A. subiu ao palco ao som dos gritos do público. Nos primeiros acordes houve uma correira e quem estava próximo ao palco se espremeu em busca da melhor visão. A plateia se transformou num mar de celulares, todos apontados em direção à banda. Tear it Down abriu o setlist. Depois Strenght to Survive e She still loves me deram a certeza de que a energia do show seria uma só e intensa. O que se seguiu foi uma enxurrada de sucessos, todos cantados a plenos pulmões pelos fãs sobretudo em I don´t wanna wait, Easier e Rest of my life, quando o Cabanga se transformou num grande karaokê.
Ao tocar a nova Your song, a banda pediu aos fãs que balançassem as mãos, cantassem e que as meninas subissem nos ombros dos meninos. Tudo para gravarem cenas do seu próximo videoclipe que está sendo produzido durante esta turnê brasileira. O vocalista da S.O.J.A., Jacob Hemphill, também fez imagens usando seu próprio celular por diversas vezes durante a apresentação.
Ao se aproximar do fim do show os músicos levaram a plateia ao delírio ao tocar um samba que se transformou num funk, só na percussão. Após tocarem You and Me e True Love, a banda deixou o palco. Os fãs não se moveram do lugar e gritavam pela volta dos regueiros americanos. Eles atenderam aos pedidos e terminaram de incendiar a 'galera' ao som de I believe e Shadow. Depois de uma apresentação apoteótica, coube à alagoana Vibrações encerrar a noite de muito reggae à beira do rio.