Tudo que Mateus Cordeiro queria era ter seus discos autogrados por seu ídolo, Geraldo Azevedo. O jovem de 17 anos quando tentou entrar no backstage, entretanto, foi barrado pela chefe de segurança do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), uma senhora rígida, de boina estilo russa, que não permitiria alguém naquela área sem pulseira. 

Quando Mateus estava sendo retirado de lá, um funcionário da produção da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) viu a cena e se ofereceu para levar os discos a Geraldo. Ao entregar os dois LPs para o músico,  Geraldo já reconheceu de pronto. "Ah, é o Mateus? Procure saber como se escreve o nome dele", disse Geraldo, cauteloso para não escrever o nome do já conhecido fã errado.

Ao receber os discos autografados, Mateus não aguentou e chorou. Posteriormente, ele ainda conseguiu entrar na área reservada, próxima ao palco. 

"Eu cresci ouvindo música boa. Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Geraldo de Azevedo. Eu sei que não é comum jovens serem fãs de Geraldo, há alguns que gostam de algumas músicas", diz o jovem. 

Mateus ainda queria uma fotografia com o ídolo, o que conseguiu após o show. Azevedo certamente serviu de inspiração para a carreira do adolescente, que é sanfoneiro e se apresentará no próximo dia 26 de julho no FIG, assim como Geraldo.