Sheherazade e Reinaldo Azevedo defendem William Waack

Augusto Nunes também mostrou apoio ao âncora do Jornal da Globo

por Ana Tereza Moraes sex, 10/11/2017 - 13:34
Reprodução Os jornalistas se posicionaram a favor do colega de profissão William Waack Reprodução

Apesar das inúmeras criticas que vem recebendo desde que  foi divulgado um vídeo em que faz comentários considerados racistas, William Waack ainda encontra apoio entre alguns colegas de profissão, como Rachel Sheherazade, Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes. Os três saíram em defesa do âncora do Jornal da Globo, afirmando que Waack é “um um homem exemplarmente integro, parceiro leal, profissional que deveria servir de modelo, inspiração e referência”, nas palavras de Nunes, ditas durante um comentário no jornal da manhã na rádio Jovem Pam.

Já Sheherazade usou seu Instagram para se posicionar contra o que ela chamou de ‘hiprocritamente correto’: "Um dos jornalistas mais brilhantes da TV brasileira foi o último alvo dos fundamentalistas da moral seletiva. Caiu na armadilha pérfida dos coleguinhas invejosos, esquerdistas acéfalos e medíocres de todas as nuances. O 'hipocritamente correto' venceu mais uma vez. Feriu de morte o brilhante Paulo Francis, atropelou Boris Casoy, trapaceou Reinaldo Azevedo e agora condenou à execração pública William Waack. E o jornalismo brasileiro fica a poucos passos da total acefalia", escreveu.

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Reinaldo Azevedo, por sua vez, demonstrou repúdio ao vazamento do vídeo contendo a fala comprometedora, afirmando, por meio do seu blog no site da RedeTV, que o conteúdo não era de interesse público. “Se disse ser aquilo 'coisa de preto', ia no gracejo um dado referencial: um 'outsider', de direita, com rompantes de extrema-direita, acabara de vencer a eleição no confronto com a candidata de Barack Obama. Negros e imigrantes constituíram as duas forças mais militantemente organizadas contra Trump. 'Ah, mas a piada foi infeliz…' É estupefaciente que isso esteja em debate”, comentou.

Reforçando a ideia de que o material não deveria ser divulgado, ele disse: “Tratava-se de uma conversa privada. Ainda que a fala revelasse um juízo pessoal depreciativo sobre Obama, os 'pretos' ou sei lá quem, o que importa é o seu trabalho, é o que diz no ar, é a sua contribuição ao debate civilizado" e acrescentando que William "é meio preto, meio árabe, meio misturado".

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