Oficina trata das narrativas amazônidas no audiovisual

Ariela Motizuki, estudante de Jornalismo, mostra técnicas e ferramentas que auxiliam na construção de boas histórias em vídeo sobre personagens e espaços amazônicos

qui, 18/10/2018 - 15:48
Helena Reis/LeiaJáImagens Ariela Motizuki mostrou técnicas de produção do audiovisual em oficina Helena Reis/LeiaJáImagens

A universitária Ariela Motizuki, aluna do oitavo semestre de Jornalismo da UNAMA - Universidade da Amazônia, realizou uma oficina sobre as narrativas amazônidas no audiovisual, na galeria de arte Graça Landeira, na UNAMA da Alcindo Cacela, na terça-feira (16). O evento teve como objetivo mostrar o espaço amazônico tem personagens e histórias muito interessantes ao propósito narrativo. “Essa oficina tem como objetivo fazer abrir a mente da galera para pensar quais as narrativas acontecem aqui na Amazônia, e como passar isso através de uma ferramenta que é o audiovisual”, disse a estudante.

Ariela conta que teve a ideia da oficina ao participar do MOAV (Mostra Universitária de Audiovisuais), que teve como tema, este ano, o protagonismo. "Como o tema do MOAV 2018 é protagonismo, eu quis aproveitar e fazer uma oficina sobre narrativas amazônidas. Que é algo que faz parte do meu trabalho", afirmou Ariela.

Na oficina, Ariela mostrou como fazer um bom trabalho de audiovisual, com o foco no storyline, que é um miniroteiro para se começar um trabalho de audiovisual, e no formato ideal para se produzir um bom trabalho. "Além do storyline, quero mostrar como pensar um formato dentro do audiovisual, como gravar, e como atingir teu público alvo", contou a universitária.

Alunos de outros cursos estavam presentes na oficina, como a estudante de Artes Visuais Valéria Aranha. Valéria disse que aprendeu muito sobre o storyline, e principalmente como retratar as pessoas do meio amazônico. ”Conscientizou bastante sobre a história do povo da Amazônia, que não é só dos ribeirinhos. É uma coisa que a gente tem que prestar atenção para não ser retratado de qualquer forma para as pessoas de fora", falou a estudante.

Por Breno Mendonça (Com apoio de Sayury Moraes).

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