Carol Castro estrela série de terror psicológico no Star+
Insânia, série brasileira de terror psicológico, chegou no Star+
Quem é que nunca ficou com medo ao assistir uma série de terror ou suspense? Pois saiba que até mesmo os atores dessas tramas acabam ficando com medo durante as gravações! Um exemplo são os atores de Insânia, série brasileira de terror psicológico original do Star+, que chegou à plataforma de streaming em dezembro. Em conversa com a imprensa, Carol Castro, Rafaela Mandelli, Samuel de Assis e Eucir de Souza falaram um pouco sobre como foi gravar a trama, e entregam que mesmo eles ficaram abalados em alguns momentos.
Carol Castro é a protagonista dessa história, e vive a policial Paula, formada em antropologia forense. Após uma tragédia familiar, ela é internada em uma misteriosa clínica psiquiátrica, mas acaba descobrindo que o motivo de sua internação não é exatamente o que os médicos alegam. Sua amiga mais próxima é Carol, interpretada por Rafaela Mandelli, sua colega de trabalho e também quem irá investigar a internação suspeita de Paula.
Eucir de Souza, por sua vez, vive o Dr César Schultz, que é responsável pela clínica psiquiátrica na qual Paula está internada. Além dela, outro de seus pacientes é Lucas, vivido por Samuel de Assis.
Logo na metade inicial do primeiro episódio, Insânia já vai afastar os telespectadores de estômago fraco. A história começa com muito suspense, e logo já mostra que a presença de sangue e corpos será constante ao longo dos capítulos. Apesar disso, é a tensão das cenas e as sequências de acontecimentos que são os responsáveis pelo aspecto de terror psicológico da trama. Com isso, é claro que nem mesmo os atores escapavam do medo - ainda mais levando em consideração que os locais onde as cenas eram gravadas também eram de arrepiar, como conta Carol:
- As locações também eram grandes personagens e assim, de arrepiar, de verdade. Aterrorizantes de verdade, dava pra sentir medo sim, houveram muitas gravações noturnas, então teve muita andada em mato, de noite e de dia... Obviamente a gente estava com toda a segurança, mas é aquilo né, você está no clima. Então não vou mentir, dava pra arrepiar de verdade, dava pra sentir medo de verdade.
Rafaela, por sua vez, entrega que os atores tiveram um toque de medo a mais, já que por vezes acabavam se hospedando ao lado dessas locações macabras:
- Teve um negócio que eu fiquei morrendo de medo. Em uma das locações, na clínica psiquiátrica, a gente ficou hospedado de lado, e eu fiquei desesperada. Porque tinham histórias de coisas que aconteciam ali antigamente e tal, então eu ficava morrendo de medo na hora de dormir. Era tipo: Vamos entrar no quarto todo mundo junto? Tá na hora de dormir, mas você vai comigo? Você vai primeiro?
Celico completa, revelando que a tensão era ainda maior graças às histórias e lendas urbanas envolvendo a cidade na qual a série foi gravada, e que foram contadas por moradores locais:
- Não, e detalhe, o povo local fazia questão de nos contar todas as histórias, não só do hospital, mas... Tipo a loira do banheiro, sabe? Todas as histórias possíveis. E aí, depois que a gente soube dessas histórias, ficou mais difícil de fazer as gravações noturnas.
Já Eucir afirma que, depois das histórias, o elenco passou a perceber acontecimentos estranhos durante as filmagens - o que só aumentou a tensão da equipe:
- Tinham essas histórias, mas tinham coisas que aconteciam também durante as filmagens né, a gente passou uns sustos assim. Essa clínica especialmente, tinham uns lugares que realmente, se não existem presenças sobrenaturais ali, acho que não existe em lugar nenhum. Era muito visível, muito sensível.
Felizmente, os atores afirmam que a harmonia e a união do elenco e também da equipe técnica foram essenciais para quebrar o gelo em certos momentos. Eucir, por exemplo, admite que buscava apoio em Carol após as cenas de maior tensão:
- Teve uma coisa que me ajudou muito, porque assim, o clima era tão real, com essas locações tão aterrorizantes, e as cenas aconteciam de uma forma tão verdadeira, que sempre, principalmente quando a coisa era muito terrível assim, eu ia buscar a Carol no final para ver como é que ela estava. E ela sempre estava inteirona, às vezes trazia o cansaço e tal, mas o que predominava sempre era a satisfação de fazer o trabalho. Cortou, a gente já se conectava olho no olho, e isso eu agradecia a Carol pessoalmente no set.
Para Carol, esse foi um comportamento adotado por todos os membros do elenco, de modo que ficou um pouco mais fácil enfrentar a tensão:
- A gente trazia leveza pra essa densidade toda, do meu ponto de vista. E, obviamente, a gente brincava um pouco com isso, brincava com sangue, brincava com algumas maquiagens de efeito... Quando dava para brincar a gente dava uma respirada, essa sutileza assim.
Rafaela concorda, e ressalta que os artistas conseguiam entrar e sair da atmosfera assustadora com maior facilidade graças à união da equipe:
- Essa atmosfera, enquanto a gente estava no set, enquanto estava se preparando para filmar, ela já acontecia naturalmente. Quando acabava não, todo mundo estava junto, todo mundo ia comer, se divertir e tal. Mas a partir do momento que a gente chegava no lugar, e que a gente começava a se preparar, já estava estabelecida a atmosfera, isso foi o mágico desse trabalho, e eu tenho certeza de que isso vai refletir em todas as cenas.