Solange Almeida revela vício em cigarro eletrônico

A princípio, ela estava interessada no fato dele não possuir nicotina, mas acabou se arrependendo

sab, 26/03/2022 - 16:43

Solange Almeida revelou que seu vício em cigarro eletrônico quase a levou a perder tudo. Durante entrevista ao podcast EmPODeradas, a cantora explicou que era fumante e acabou sendo apresentada ao dispositivo em 2020 durante uma festa. A princípio, ela estava interessada no fato dele não possuir nicotina, mas acabou se arrependendo.

"Eu não tinha falado disso até hoje e queria que isso servisse de alerta para as pessoas. Em 2020, final de 2020, fui apresentada ao cigarro eletrônico, estava com uma turma e tal. E aí comecei a usar aquilo e virou aquela coisa de: É bacana isso aqui! Eu vou usar! Aí comecei a usar. E deixei de fumar cigarro normal em 2005. Eu era fumante e comecei a usar o cigarro eletrônico".

A artista contou que passou por uma situação similar à do cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano, que também já havia alertado sobre os riscos do dispositivo. Com o tempo, o uso de cigarro eletrônico se tornou extremamente prejudicial à saúde de Solange, começando a fazer mal aos pulmões.

"Quando eu fui ver, quando eu fui dar conta de como eu estava, eu já estava, digamos que, realmente viciada naquilo, sabe? De acordar com ele do meu lado, na cabeceira da minha cama. Começou em uma festa particular e vi aquilo: Que interessante! Não tem nicotina! Não tem não? Me dê aqui! É um vaporzinho e não sei o quê. Rapaz, meu amor, saborzinho que quase perdi foi tudo… Do meu pulmão ficar lascado, entendeu? Quem passou por isso foi o Zé Neto e passei a mesma coisa, porém foi algo que eu estava esperando o momento certo para falar", relatou.

Por fim, a cantora revelou que foi um processo psicologicamente muito difícil. "Foi um processo muito difícil, de ansiedade. Aquilo começou a me trazer um estado de ansiedade que vocês não têm ideia do que eu passei. Eu ouvia vozes. Eu usava aquilo e com o cigarro eletrônico, eu comecei a sentir coisas que eu não sentia. Era uma ansiedade, crise de pânico, uma série de coisas que depois fui ver de pessoas que deixaram de usar que sentiram a mesma coisa, do que ele desencadeava em você. Mas hoje as pessoas usam de forma normal, vejo crianças usando. Eu comecei a ter crise de pânico de parar o carro, ainda usando o cigarro. Eu tinha um em cada bolsa. Por semana eu usava três bolsas", alertou.

 

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