Clássico dos anos 2000 volta aos palcos em segunda edição

“De Repente 30: O Musical” estreia nesta sexta-feira (13), no Teatro Waldemar Henrique, em Belém

sex, 13/05/2022 - 07:27
Danielle Cascaes Espetáculo musical resgata clássico filme dos anos 2000 Danielle Cascaes

Trazendo o clássico filme dos anos 2000 ao teatro, a Cia. Discrepantes exibe nesse final de semana a segunda edição de “De Repente 30: O Musical”, com novas cenas, números musicais e adaptações coreográficas. A obra conta a história de Jenna Rink, uma adolescente que pede, em seu 13º aniversário, para ser adulta e tem o desejo atendido. Ao acordar com 30 anos e como editora de uma revista de moda em Nova York, Jenna precisa enfrentar os desafios da vida e entender que muita coisa mudou desde o seu aniversário, inclusive o relacionamento com Matt Flamhaff, seu melhor amigo.

Victória Aben-Athar, diretora-geral de coreografia e produtora, diz que a ideia da criação do musical baseia-se na memória afetiva que há com o filme. “A gente viu, nessa adaptação, a oportunidade de retomar um pouco da memória afetiva que nós mesmos tínhamos com o filme e compartilhar nossa visão sobre ele com a plateia, conferindo a nossa identidade ao material”, relata.

A diretora acrescenta que os prazeres de produzir esse espetáculo são inúmeros, mas que o maior deles é testemunhar a paixão do público pelo projeto. Victória fala que a que a maior dificuldade de produção foi conciliar a estética original do filme com as adaptações cênicas.

O ator, designer de cenário e dance captain Lucas Costa ressalta que a ambientação do musical começa a ser montada nos ensaios, que são leves, descontraídos e divertidos. “O início do espetáculo tem um ar meio lúdico; depois, os assuntos ficam mais adultos, as questões e os questionamentos da personagem principal ficam mais adultos, mais maduros. Só que a atmosfera de leveza continua, a ludicidade da coisa permanece”, diz.

Em relação ao cenário, Lucas, que também é arquiteto e estudante de Cenografia na Escola de Teatro e Dança na Universidade Federal do Pará (UFPA), conta que tudo foi estudado para ser dinâmico e fácil de manipular, sem perder o brilho do musical. Além disso, cada elemento foi feito e pensado para estar em cena de maneira útil.

Theo Oliveira, ator que dá vida a Matt na infância, relembra que foi convidado para fazer a audição para o personagem no final de 2020. Theo salienta que fica muito feliz por ter a chance de dar vida ao Matt nos palcos e que é superdivertido, com toques a mais de nostalgia para quem assistiu ao filme.

“Eu construí a personalidade do Matt criança de início, uma pessoa tímida, insegura e ansiosa. Em seguida fui me adaptando e adicionando novas coisas, me espelhando na construção do Matt adulto, para enriquecer e trazer semelhanças entre ambos os personagens, mesmo com 17 anos de diferença”, relata.

Lia Oliveira, atriz que faz parte do coro (também conhecido como ensemble), explica a importância desse papel no musical. Ela diz que os artistas precisam cantar e dançar sem deixar de atuar, e rememora como o processo de aprendizado de vocais, harmonia e coreografias foi em longos ensaios.

"A ensemble é o que dá vida ao espetáculo. Eles são a definição de magia do musical, uma parte tão importante quanto os protagonistas. São artistas completos, cantam, dançam, atuam durante o espetáculo inteiro e talvez seja o trabalho mais difícil também”, declara.

O que o público pode esperar do musical?

Victória Aben-Athar: “O público pode esperar muitos sucessos musicais familiares tanto dos anos 80 quanto dos anos 2000, referências do movimento de grandes artistas dessa época, cenas que te farão sentir junto com os personagens, mas acima de qualquer outra coisa uma equipe muito generosa e cheia de amor por esse projeto, dentro e fora do palco, ansiosa por entregar um trabalho muito sonhado”.

Lucas Costa: “Com certeza, muita gargalhada. É um espetáculo muito engraçado e, talvez, algumas pessoas se emocionem, porque a jornada da personagem principal é muito emocionante mesmo, então, pode rolar uma identificação ali de algumas pessoas. Acho que as pessoas não vão se arrepender de assistir e, com certeza, vão sair de lá pensando em alguma coisa, lembrando de alguma fala, pensando em alguma coreografia, cantando alguma das músicas da nossa trilha sonora".

Theo Oliveira: “É algo superdivertido de assistir, com números musicais incríveis, momentos para rir muito, pra chorar muito, e, pra quem assistiu o filme, com certeza tem um toque a mais de nostalgia”.

Lia Oliveira: “O público pode esperar muitas risadas, se emocionar, ser feliz ali dentro, sair daquele teatro mais feliz do que entrou. Com certeza coreografias lindas, vocais incríveis, músicas nostálgicas e aquela sensação incrível de assistir ao filme de novo, de uma forma diferente e uma sensação de ser parte daquilo. Nós temos cenas novas, então quem assistiu à primeira temporada precisa assistir de novo nessa segunda, porque não viu tudo ainda. Vai ser incrível e eu sinto que o público vai adorar e vai se encantar de novo”.

Informações Gerais

Dias e horários da exibição:

13/05 (sexta-feira) e 14/05 (sábado) – 19h30

15/05 (domingo) – 16h30 e 19h

Ingressos:

Venda na hora – R$ 60,00

Venda antecipada – R$ 30,00

- Local: Teatro Waldemar Henrique (Av. Presidente Vargas, 645 - Campina, Belém/PA)

Para saber mais, acesse o perfil da Cia. Discrepantes no Instagram: @cia.discrepantes

Por Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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