Conheça curiosidades sobre o escritor Fernando Pessoa

Esta segunda-feira marca o aniversário de um dos principais escritores e poetas da língua Portuguesa, Fernando Pessoa

por seg, 13/06/2022 - 23:18
 Foto/Reprodução: Fernando Pessoa / Domínio Público Foto/Reprodução: Fernando Pessoa / Domínio Público

Fernando Pessoa (1888-1935) nasceu em 13 de junho de 1888, no Largo de São Carlos, na cidade de Lisboa, em Portugal. Filho de Joaquim de Seabra Pessoa e Maria Magdalena Pinheiro Nogueira Pessoa. O escritor passou a maior parte de sua infância em Durban, colônia britânica localizada na África do Sul, onde seu padrasto era cônsul português.

O pai de Fernando morreu de tuberculose quando ele ainda tinha cinco anos de idade. Conforme biografias e estudos sobre a vida do autor, Pessoa era tímido, mas inteligente, bom aluno e dono de grande imaginação. Começou a escrever poemas ainda quando criança, seu primeiro escrito data de 1895, aos sete anos de idade.

Pessoa ingressou no curso de graduação em Letras, em Lisboa. Anos depois viria a abandonar o curso, pois preferia estudar por conta própria na Biblioteca Nacional. Ainda jovem, cerca de 22 anos, Pessoa já escrevia em Português, Inglês e Francês, produzindo obras em prosa e poesia. Começou a atuar como crítico literário e redator em revistas, tendo chegado ao cargo de diretor em algumas delas.

Fernando Pessoa é considerado um modernista, sendo ele um dos escritores que iniciaram o movimento em Portugal, junto a nomes como Almada Negreiros, Mário de Sá-Carneiro, Luís de Montalvor, Ronald de Carvalho e outros. Ajudou a fundar a revista Orfheu, mídia responsável por divulgar ideias modernistas em Portugal e, posteriormente, no Brasil.

Uma das características principais na obra e poesia de Fernando Pessoa é o uso da heteronímia, recurso usado por escritores ao escreverem textos assinando com outros nomes. Essa ferramenta permite ao autor desdobrar características do “eu”, como a personalidade, identidade, sinceridade, fingimento e outros.

Os heterônimos de Pessoa apresentavam personalidades próprias: características físicas, atividades específicas, visões políticas e religiosas particulares. Tal multiplicidade de visões de mundo tornou a obra de Pessoa universal, se relacionando em um nível representacional com diferentes formas de se enxergar o mundo. Três deles eram mais usados pelo poeta: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos

Por Matheus de Maio

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