Gleydson Leite não compromete na estreia em clássicos
Já diz o velho ditado: “muito ajuda quem não atrapalha”. E a estreia em clássicos do árbitro Gleydson Leite pode ser resumida dessa forma. A atuação não foi das melhores, com muitas faltas invertidas e segurando a partida muitas vezes. Porém, levando em consideração a pressão na arbitragem que vem acontecendo no Campeonato Pernambucano, o debutante de 35 anos conseguiu passar ileso a maiores críticas.
Os auxiliares foram os experientes Erich Bandeira e Alcides Lira. Atuações discretas, assim como manda a cartilha.
Primeira etapa
Com o Sport marcando três gols em apenas 13 minutos, Gleydson Leite precisou acalmar os ânimos de alguns atletas. Foram muitas faltas seguidas, mas algumas inexistentes. Era clara a intenção do árbitro: segurar a partida. Apesar disso, as jogadas dos gols foram totalmente legais, o que acabou contribuindo.
No lance do gol alvirrubro, a falta assinalada na entrada da área foi observada por Gleydson. Nos primeiros 45 minutos, foram três cartões amarelos. Para o Sport, Montoya. Do lado do Náutico, Jefferson e Cascata receberam a advertência. Todas bem aplicadas.
Segunda etapa
O condicionamento físico de Gleydson Leite não acompanhou o ritmo frenético da partida. Porém, nos lances cruciais – mais três gols, um do Sport e dois do Náutico – a arbitragem não precisou interferir.
Mesmo sem erros nas jogadas decisivas, o físico pesou no segundo tempo. Muitas faltas e cartões. Ao todo, cinco amarelos. Três para os rubro-negros, dois para os alvirrubros. Além disso, dois jogadores foram expulsos corretamente. Montoya, pelo Sport, e Jefferson, pelo Náutico.
Resultado
No saldo final, a atuação de Gleydson Leite foi positiva. Principalmente por conta da pressão que vem de todos os lados: torcida, imprensa, federação e clubes. O Campeonato Pernambucano chega a quinta rodada com três árbitros na “geladeira”. O caso mais emblemático é o de Cláudio Mercante, que está fora da competição após a lesão de Rogério, do Náutico. No lance, ele não expulsou o lateral do América, Maneco.