Lateral direito confirmou a importânica de Ronaldinho para o time Chico Peixoto/LeiaJáImagens

O assunto mais repercutido na chegada do Flamengo à capital pernambucana foi o atraso de Ronaldinho no último treino no Rio de Janeiro. O atleta foi trabalhar sob efeito de bebidas alcoólicas e alegou dores musculares para não participar da movimentação. Entretanto, o gerente de futebol do clube, Zinho, pediu para que ele fosse, ao menos, dar voltas ao redor do gramado, já que faltavam dois dias para a estreia do clube na série A.

Apesar disso, Ronaldinho foi confirmado na equipe titular pelo técnico Joel Santana e, ao que parece, este episódio não abalou o ambiente no clube. Pelo menos é o que garante o lateral Léo Moura. “Eu nem sabia que isso tinha acontecido, só vim tomar conhecimento hoje de manhã, quando li em alguns sites. Na hora nós estávamos treinando e não ficamos sabendo de nada”, disse.

O jogador ainda comentou a atitude tomada por Zinho. Segundo ele, foi uma decisão correta. “Qualquer medida que não for boa para o clube, o Zinho é quem tem que resolver. Eu prefiro não comentar porque o Ronaldo nos ajuda muito dentro de campo. Então nós não temos que procurar tomar conta da vida dele fora de campo, até porque cada um tem a sua vida pessoal fora do Flamengo”, afirmou o jogador rubro-negro.

O atleta também comentou sobre a polêmica entrevista de Joel Santana, que chorou diante das câmeras, afirmando que o grupo não tinha comprometimento e por isso que ficou fora da Libertadores e da fase final do estadual. “As coisas têm que ser postas às claras. Nós tínhamos time para chegar à final e não conseguimos. Só está faltando mais comprometimento, porque time a gente já tem”, declarou o atleta.

A respeito dos 28 dias sem partidas oficiais, ele disse que serviu para aprimorar o condicionamento do grupo “Ficar sem jogar é sempre ruim, principalmente quando você sabe que tinha condições de estar na final. Mas estes dias foram positivos para a nossa preparação física, técnica e tática. Espero que a gente possa tirar proveito disso”, concluiu Léo Moura.