Após erro, Robben 'foge' da disputa de pênaltis
Arjen Robben teve a chance de ser o herói do Bayern de Munique na final da Liga dos Campeões da Europa, neste sábado, mas perdeu um pênalti no primeiro tempo da prorrogação, após empate em 1 a 1 no tempo normal. Como a igualdade se manteve, a partida foi para a disputa de pênaltis e aí, o jogador holandês, batedor oficial da equipe, preferiu não cobrar. No fim, os ingleses conquistaram o título e os alemães ficaram com o vice.
"Ele (Robben) não se sentiu confiante para ser cobrador", disse o técnico Jupp Heynckes após a partida. "Alguns jogadores não sentiram confiança suficiente para bater. Estavam cansados depois de 120 minutos jogando. Não podemos forçar ninguém a bater pênalti", completou.
Com tantas recusas entre os possíveis batedores, o goleiro Manuel Neuer, que não costuma cobrar pênaltis, acabou sendo um dos indicados. Ele não decepcionou e converteu sua cobrança. "Foi por isso que o Neuer bateu o pênalti. É compreensível. É algo legitimo e eu preciso saber disso", apontou Heynckes.
Apesar da clara decepção com a derrota, o treinador preferiu não culpar os jogadores que se recusaram a bater pênaltis. O holandês lembrou das chances perdidas pela equipe no tempo normal e na prorrogação e apontou que a decisão não teria ido para as penalidades se o Bayern as tivesse aproveitado.
"Fomos melhores em todos os aspectos, mas temos que nos culpar por ter tantas oportunidades de gol e não marcar. Foi uma derrota muito amarga e nossa equipe está destroçada", declarou. "Estes jogadores tinham muita vontade de ganhar a Liga em Munique, na cidade deles, diante da torcida", completou.
Heynckes ainda se negou a criticar o estilo de jogo do Chelsea, que conseguiu o título depois de passar a maior parte do confronto fechado na defesa. "Não podemos culpar a forma de jogar do Chelsea. Se temos tantas oportunidade, precisamos aproveitá-las, e não o fizemos", analisou.