O zagueiro Édson Borges já estreou com a camisa do Santa Cruz, apesar de não ser em partida oficial. E o bom é que ele já chegou mostrando que é um zagueiro-artilheiro. No último jogo-treino, contra o Chã Grande, o atleta fez um dos três gols do Tricolor de cabeça. Ele falou como foi no início de sua carreira, quando perceberam que ele tinha este ponto forte.

“A partir do momento que a gente entra nesta profissão, a gente tem que trabalhar o que a gente tem de melhor. Graças a Deus, Ele me deu este dom de ter facilidade para o cabeceio. Eu procurei aprimorar também a parte ofensiva. Alguns treinadores me ajudaram nisto no começo e eu fui aperfeiçoando. Graças a Deus agora eu estou colhendo os frutos”, disse.

Por falar em treinador, Édson tem no Santa Cruz um ex-atleta à sua disposição que foi zagueiro e também marcava muitos gols. O auxiliar-técnico do clube, Sandro Barbosa, fez 79 gols em sua carreira. A maioria deles, não só de cabeça, mas cobrando faltas. O jogador afirmou que conversa bastante com Sandro, que costuma lhe passar muitas dicas.

“Assim que eu cheguei ele falou e até brincou comigo, deixando uma folha perto da bola, para eu dar uma olhada nos gols que ele tinha feito. No dia da apresentação me perguntaram se eu ia fazer bastante gol e eu falei que eu não sabia se ia fazer mais que o Sandro, que fez bastante. Mas ele aconselha bastante”, afirmou o zagueiro tricolor.

Como não poderia ser diferente, o zagueiro também comentou sobre a indefinição na série C do Campeonato Brasileiro. Édson Borges disse que os jogadores já estão ficando impacientes com a situação da competição que, depois de três semanas e meia da data prevista para começar, ainda não se sabe quando será iniciada.

“Dá muita impaciência. Mas quem viu o treino hoje viu que a gente está fazendo um bom trabalho, com muita pegada, todo mundo querendo e brigando. Apesar de o campo estar pesado, ninguém queria perder a bola. Eu acho que isso é importante e eu vejo, na minha concepção, que o Santa Cruz está formando um grupo muito forte”, concluiu Édson Borges.