Paratletas da bocha superam limites para garantir ouro
Apesar de pouco conhecido, esporte tem muitos adeptos
Concentração, controle muscular e muita precisão. A bocha brasileira treina forte em Manchester, na aclimatação para os Jogos Paralímpicos de Londres. Mesmo sendo tão pouco conhecido no Brasil, a bocha é um dos esportes de ouro nas Paralimpíadas.
Desde que desembarcaram na Inglaterra, os paratletas participam de treinos intensos, já que chegam como favoritos na competição. A bocha é uma modalidade destinada a pessoas com paralisia cerebral, tetraplegia e comprometimentos neurológicos. A competição consiste em lançar bolas vermelhas ou azuis o mais próximo possível da bola branca, chamada de “Bolim” no Brasil.
O esporte entrou para o programa Olímpico em 2008 e, já na estreia, o Brasil garantiu duas medalhas de ouro e uma de bronze. Nos Jogos de Londres, o país terá sete representantes, cinco homens e duas mulheres, todos com chances de ouro.
Dirceu Pinto, atleta que ganhou dois ouros nas últimas Paralimpíadas (uma medalha no individual e outra em duplas, com Eliseu dos Santos), sonha em repetir o feito nesta edição. “Estamos treinando para alcançarmos os melhores resultados. Temos um foco e sabemos o que fazer”, disse o atleta medalhista.