Recife incentiva seleção, mas compra poucos ingressos
Na cidade, muita gente nem sequer sabe do jogo. E a procura por ingressos, à venda faz 11 dias, está pequena.
Se o problema da seleção brasileiro for falta de carinho, o torcedor pernambucano vai ajudar a resolver. Pelo menos, aqueles que acompanham a delegação desde a chegada ao Recife, na madrugada desde sábado, para o amistoso de segunda-feira contra a China. Ainda que em número reduzido, mas demonstrando bastante animação, quem foi ao aeroporto recepcionar os jogadores e também aqueles que desde as primeiras horas da manhã estão na porta do hotel, na Praia de Boa Viagem, que hospeda a seleção, as palavras e reações são de apoio, de incentivo.
No entanto, ao contrário do que ocorreu em todas as outras ocasiões recentes que a seleção esteve no Recife, o interesse do torcedor pelo jogo contra a China é pequeno. Na cidade, muita gente nem sequer sabe do jogo. E a procura por ingressos, à venda faz 11 dias, está pequena. Até o meio da tarde desde sábado, porém, não foi divulgado balanço oficial de vendas.
Foram colocados à disposição do público para o jogo no Arruda 55 mil bilhetes, a preços que variam de R$ 30, para meia-entrada de arquibancada, a R$ 250 (cadeira). Os pernambucanos que têm o cartão do Todos com a Nota, um programa da prefeitura em que o consumidor que pede nota fiscal por trocar por créditos a ser gasto em vários atividades, também paga meia-entrada.
A seleção chegou ao Recife por volta das 4 horas da manhã, com os jogadores bastante cansados, sobretudo os que participaram da maior parte da vitória por 1 a 0 sobre a África do Sul, quando a equipe foi bastante vaiada. Por isso, o treino que estava marcado para as 17 horas, no Arruda, foi cancelado. Os jogadores farão apenas um trabalho físico em uma academia próxima ao hotel.