Zé Roberto crê em renovar contrato na seleção de vôlei
Confiante na permanência no cargo de técnico da seleção feminina de vôlei, o tricampeão olímpico José Roberto Guimarães espera um chamado de seu chefe, Ary Graça, para selar a continuidade de seu trabalho. O presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) foi empossado como presidente da Federação Internacional (FIVB) no fim de setembro e ainda não chamou o técnico para conversar.
"O Ary tem corrido muito. Pelo que eu sei, ele está refazendo o quadro da Federação Internacional e ainda está cuidando da Confederação. E eu também estou numa correria danada", disse Zé Roberto, que acabou de conquistar o vice-campeonato paulista com o Vôlei Amil, de Campinas - perdeu a final para o Sollys/Osasco na última quarta-feira.
Segundo ele, não há pressa para resolver a questão contratual com a seleção, que só voltará às atividades no ano que vem, após o fim da Superliga, que começará no próximo dia 23. "Vamos dar tempo ao tempo. Quando for o momento ideal, vamos conversar. Existe a minha intenção de ficar e eu sei que existe a intenção dele de que eu fique. A hora que o chefe me chamar, vou estar pronto".
Ary Graça deixou claro que pretende contar com Zé Roberto em tempo integral, mas o treinador, que ganhou o ouro olímpico em Pequim e Londres sempre trabalhando também em clubes, não parece estar disposto a abrir mão do projeto que o trouxe de volta ao Brasil. "Foi importante esse retorno, ver como está a situação do vôlei dentro do Brasil", disse o técnico, que passou pela Itália e pela Turquia nos últimos quatro anos. "É um projeto novo, com o investimento em jogadoras jovens. A gente sofre um pouco no início, mas faz parte do processo".