Surubim chega ao Náutico pensando nas divisões de base

Ex-jogador também vai ser o elo entre a diretoria e o elenco

por Clauber Santana seg, 19/08/2013 - 16:11
Clauber Santana/LeiaJáImagens Ex-comentarista, Lúcio chega para ajudar. "Deixei de ser um cara que falava mal deles e vou passar a ajudá-los 24 horas por dia", disse Clauber Santana/LeiaJáImagens

O novo gerente de futebol do Náutico, Lúcio Surubim, foi apresentado nesta segunda-feira, no CT Wilson Campos. O ex-jogador, que atuou em clubes das Séries A, B e C em 19 anos de carreira, chega com a incumbência de substituir Daniel Freitas e ser o elo entre a diretoria e os jogadores. 

“É como eu disse para os jogadores na conversa que tive com eles. Deixei de ser um cara que falava mal deles e vou passar a ajudá-los 24 horas por dia. Como por exemplo, em termos de posicionamento, reivindicações e problemas familiares. Seja o que for essa liberdade eles vão ter para falar comigo. Claro que essa amizade só vai acontecer aos poucos e não de uma hora para outra. Não estou chegando para ser o dono da verdade”, explicou.

No entanto, esta é uma medida emergencial de Lúcio Surubim no Náutico. O que ele pretende fazer mesmo vai além do futebol profissional. “Meu principal objetivo no Náutico é implantar uma política de aproveitamento da prata da casa. Tem que ter pelo menos dois jogadores na equipe profissional. Para vender ou fazer parte do grupo. E essa cobrança vai ser feita na divisão de base e o trabalho terá de ser bem feito”, afirmou o gerente de futebol.

“Tem que acabar com essa história de ser campeão Sub-20 e não revelar ninguém. Se a liberdade me for dada, a prioridade é revelar jogador. O objetivo tem que ser treinar fundamento. O lateral dar 100 cruzamentos por dia, goleiro treinar saída do gol, atacante trabalhar finalização e assim em diante. Mas, vão precisar ter qualidade.”, completou.

E Lúcio ainda pretende fazer mais pelo Náutico, quem sabe também no marketing. “Quero fazer parcerias com times do Interior do Estado, a começar por Surubim. Fazer equipes em cada cidade de ajuda ao Náutico. E reuni-los pelo menos uma vez por mês. São idéias que aprendi em alguns clubes que joguei”, finalizou.

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