Aos 22 anos, Chumacero é considerado uma estrela na Bolívia. Titular na seleção do país e líder do meio de campo do The Strongest, seu ex-clube, o jovem atleta vive uma situação diferente na carreira. Mesmo com todo o marketing de craque que foi apresentado no Sport, o volante ainda amarga um longo banco de reservas.

Há pouco mais de três meses no clube, Chuma garantiu que está pronto para assumir a titularidade. Disse, também, que não entende a falta de oportunidades e revelou tristeza. “Sim, estou um pouco triste. Não consigo (entender) porque estou trabalhando bem. Mas a oportunidade vai chegar e eu quero jogar. Quando o professor precisar de mim, vou estar preparado para o jogo. Temos uma disputa sadia entre nós. Se não estou jogando, é porque meus companheiros estão bem”, disse.

Quando questionado sobre o nível técnico entre Sport e a seleção da Bolívia, o volante evitou comparações. “Os níveis são bem diferentes. Mas não quero fazer polêmica. A única coisa que tenho a dizer é que quero jogar e estou preparado. Não sei por que não jogo. Mas a hora vai chegar e a torcida também cobra. Eu quero jogar, somente isso”, afirmou.

Sempre político, o técnico Geninho justificou a reserva e contou que uma hora a oportunidade vai aparecer. “O Chumacero briga com o Rithely e com o Ailton. Uso ele como lateral às vezes, mas ele deixa as costas abertas para que se ataque atrás dele e vai pouco ao fundo. Se alguém vacilar, vai perder a vaga para ele, que está aceso. Ele briga no meio, que é onde tem mais jogadores e onde o Sport está mais bem servido. Pela estatura, ele não pode fazer a função de primeiro volante. Ele não tem uma marcação pesada, apesar de ser bom na marcação. A explicação da ausência dele é simples”, finalizou.