Vaiado pela torcida, Sidney também justificou a opção por não colocar Marinho no segundo tempo Fernando da Hora/LeiaJáImagens

A inferioridade numérica de jogadores no setor de meio-campo dificultou a construção de jogo do Náutico contra o Sampaio Corrêa, na Arena Pernambuco. Esta foi a concepção do técnico Sidney Moraes após a vitória por 1 a 0, nesta terça-feira (15). De acordo com o comandante alvirrubro, a equipe teve probemas para trocar passes.

“Não estávamos conseguindo dar três passes seguidos e perdemos o meio-campo, porque eles tinham mais jogadores. Esse foi o grande erro do Náutico, não conseguir manter a posse de bola”, afirmou o treinador.

“Foi um jogo bom, difícil. Sabíamos que era um adversário complicado e que já se conhece bem. Estávamos preparados para essa adversidade. Fizemos o primeiro tempo melhor e tivemos igualdade: criamos, chutamos e chegamos ao gol adversário. No segundo tempo, pecamos em não conseguir dar dois ou três passe seguidos. Isso dificultou a nossa transição”, analisou.

Sidney Moraes pela primeira vez foi vaiado pela torcida e chamado de burro. Isso aconteceu porque os alvirrubros pediam a entrada de Marinho, mas o treinador não atendeu aos pedidos. Escolha justificada após a partida.

“Tínhamos a ideia de usar Marinho, mas ele está há mais de 40 dias sem jogar e não sabia qual seria o risco em colocá-lo em campo, porque seria a última substituição. Então, optei pelo Neilson para marcar aquele corredor”, pontuou.