Ao lado de argentino, Ricardo Maurício Stock Car
A etapa de Goiânia da Stock Car foi movimentada, teve emoção e tudo que se esperava da corrida de estreia da principal categoria do automobilismo brasileiro. No fim, uma parceria entre Brasil e Argentina subiu no lugar mais alto do pódio. Ricardo Maurício e Nestor Girolami dominaram boa parte da prova e venceram a corrida de duplas deste domingo.
Os pilotos souberam ser rápidos e levaram vantagem justamente no momento em que Ricardo Maurício cedeu o cockpit para Girolami. A troca rápida fez com que o argentino fosse à pista na liderança, que não mais perderia. Eles haviam largado na quinta posição, mas isso não impediu a comemorada vitória.
Depois de cravarem a pole no treino de sábado, Átila Abreu e Nelsinho Piquet tiveram um dia bem diferente do esperado neste domingo. Átila não conseguiu manter a ponta e entregou o carro para Nelsinho, o mais rápido da classificação, bem atrás dos líderes. Para piorar, o ex-piloto da Fórmula 1 teve problemas com o carro, que acabou pegando fogo nos boxes da equipe.
Sem Átila e Nelsinho na briga, a segunda colocação ficou com Marcos Gomes e o australiano Mark Winterbottom. Marcos chegou a liderar a prova, mas a dupla acabou perdendo a ponta justamente quando trocavam de lugar no cockpit. A terceira posição ficou com Allam Khodair e Antônio Felix da Costa, que fizeram uma prova correta.
Em 2015, a Stock Car voltou a adotar a corrida de duplas para a abertura do calendário, com o piloto titular chamando um convidado para dividir o carro. Mais uma vez o grid foi tomado por grandes nomes, e o show ficou por conta justamente do único já campeão da Fórmula 1 que disputou a prova.
O canadense Jacques Villeneuve protagonizou algumas das mais belas brigas na corrida, perdeu e ganhou posições, e foi o responsável por levar a torcida ao delírio. Nem mesmo a colocação no meio do pelotão, ao lado de Ricardo Zona, apagou sua bela atuação.
Campeão da Stock em 2014, Rubens Barrichello fez ótima prova, e depois de largar somente em 28.º, ao lado de Ingo Hoffman, terminou em nono. Outros nomes de destaque, como Bruno Senna, parceiro de Antonio Pizzonia, e Nicolas Prost, convidado de Júlio Campos, mostraram dificuldades e ficaram longe do pelotão de frente.