Biteco se cobra por melhor atuação no Santa Cruz
Jogador diz não estar satisfeito com o futebol que vem apresentado no Tricolor
Apesar de elogiado pela sua atuação diante do Central pelo técnico Ricardinho, o meia Guilherme Biteco ainda acredita que pode render mais com a camisa do Santa Cruz. O jogador reconhece que ainda não encontrou seu futebol na equipe coral, e vem se cobrando por essa boa atuação. Contra o Central, o meia chegou em alguns momentos do jogo a ser vaiado pela torcida tricolor.
“Sinto que posso dar mais, e vou procurar trabalhar para melhorar a cada dia”, admitiu o meia em coletiva nesta quarta-feira (22).
Com o retorno de Anderson Aquino a equipe titular do tricolor, Biteco pode perder a vaga no time, contudo ele diz não se sentir preocupado com relação a isso e que sempre vai estar disposto a ajudar a equipe seja começando o jogo, seja começando no banco. “A gente não sabe ainda quem vai jogar. Quem entrar vai dar conta do recado, tenho certeza. Se eu for jogar vou dar meu melhor, se eu não for também vou estar tranquilo para ajudar no segundo tempo”, comentou.
O meia deve disputar a posição com Emerson Santos no time tricolor. Já que Ricardinho ainda não poderá contar com o retorno de Raniel, que está entregue ao departamento médico.O jogador afirma que não se sente na frente do companheiro de time por ter sido elogiado pelo treinador. “Ninguém tá na frente de ninguém. Todo mundo está aqui trabalhando para conquistar seu espaço”, afirma.
Biteco segue o discurso no Arruda de respeito ao Central e sabe que o time só poderá comemorar a classificação para a final após o apito final do juiz em Caruaru. “A gente vai lá respeitando eles. O jogo começa 0 a 0, e temos vários exemplos de times que tinham a vantagem e perderam ela rapidinho, então temos que ir lá e manter o que fizemos aqui com a vitória” ressalta. Sobre o momento do time, o atleta acredita que o tempo atuando junto influenciou na visível melhora pela qual a Cobra Coral passou desde o início da competição. “Tivemos 17 jogadores contratados e isso dificulta a comunicação dentro de campo. Agora mudou tudo no vestiário, a gente se conhece melhor e isso tudo ajuda, a tendência é cada vez melhorar”, finalizou.