Gastón credita cartões ao seu estilo de jogo
Mesmo desempenhando várias funções desempenhada no time, uruguaio mantém alta média de punições por partida
Multifuncional no Náutico sob o comando de Alexandre Gallo, o uruguaio Gastón Filgueira já atuou nessa série B de lateral, sua posição de origem, volante e até zagueiro. Mesmo com as diversas mudanças de função no alvirrubro, uma característica sua não é perdida, a de levar muitos cartões. Na atual competição já foram cinco e o atleta enfrentará o Atlético-GO pendurado, podendo ser suspenso pela segunda vez no campeonato.
O uruguaio reconhece o alto número de cartões como uma característica inerente sua, apesar de não se ver como um atleta desleal em campo. Há dois anos jogando no Brasil, ele declara que vem tentando se adaptar ao estilo da arbitragem e diminuir a quantidade de punições por partida. “Tenho tentado me adaptar mais ainda com o estilo da arbitragem, mas a arbitragem não se adapta ao meu estilo. Eu tento me segurar, mas não posso fugir da minha característica. Sou assim, um jogador de pegada, gosto de chegar junto na bola dividida, mas nunca com maldade. Não vou atrás do cartão, mas às vezes a jogada exige uma chegada forte. Faz dois anos que estou aqui e sempre joguei da mesma maneira”, comentou Gastón.
Nem mesmo as mudanças de função ao decorrer da Série B ajudarm a diminuir o número de cartões. Apesar de declarar não ter preferência por uma posição específica, Gáston acredita que jogando no meio campo tem sido mais fácil de cometer faltas. “Nesse último jogo fiquei sozinho na frente da linha e você tem que matar mais o jogo, porque passou de você, está de frente para a última linha. Pela lateral, às vezes, você pega um atacante rápido e não pode dar tanto o bote. É mais fácil levar cartão no meio do que na lateral. Vou seguir tentando não levar, já estou com dois cartões e quero dar sequência no time”, complementou o jogador, que ainda não sabe em que setor do time irá atuar neste sábado diante do Atlético-GO e por isso revela uma brincadeira com o goleiro Júlio César. “Já falei para ele, me dá a luva que vou até no gol”, brincou.
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