Até chegar ao momento que vive hoje no Sport, Diego Souza já acumulou passagens por grandes clubes do país e, por onde passou, viveu momentos que viraram boas histórias para contar. Em uma entrevista descontraída para o programa 'Bolívia Talk Show' do canal Desimpedidos no Youtube, o meia contou sobre polêmicas em que se envolveu e o carinho que desenvolveu pelo rubro-negro pernambucano. Destacamos alguns dos temas abordados na conversa.

Base do Flamengo e saída para o Fluminense

"O treinador me colocou no juvenil, mas eu tinha idade de infantil. Fui treinado com Andrezinho, Henrique, André Bahia e Felipe Melo. Eles são todos um pouco mais velhos que eu. Depois um diretor me desceu para a minha categoria e acabei não ficando por lá. Ainda bem, porque quando fui para o Fluminense, minha carreira foi só subida".

Gol contra o Fluminense na volta ao Brasil

"Olha, muito ingrato né? O carinho que eu tinha pelo Fluminense, tudo que conquistei ali dentro e fui vendido ao Benfica. Queria voltar para o Fluminense, líder do campeonato na época, com Abel Braga, mas teve um impasse porque eles contrataram alguns jogadores. Então, o Flamengo entrou em contato comigo, eu tinha 18 anos, estava magoado aí aconteceu de eu comemorar o gol contra eles daquela forma".

Libertadores 2007 - Boca Juniors 3x0 Grêmio

"É complicado, o Riquelme jogou muita bola, qualidade técnica demais. E a gente jogou com um a menos, na Bomboneira é difícil. E lá eles não tratam bem a gente. Ficavam deslocando de portão em portão, quando chegamos no vestiário já era para trocar de roupa e entrar para aquecer. Aí quando os caras chegam aqui são tratados a pão de ló. Eles realmente fazem de tudo para tirar qualquer vantagem, por menor que seja".

Briga com o Domingos na semifinal do Campeonato Paulista

"Eu tinha dado uma chegada em um dos meninos, tinha o Neymar e o Madson na época. Aí o Vágner Mancini me falou que ia colocar o Domingos para ver se eu pegava ele. Naquele momento, o Domingos chegou 'fungando' em meu pescoço, mas não sou muito disso (risos). Eu não me intimido fácil e acabamos acertando de, no fim do jogo, pular para trás do gol e resolver nossos problemas e o Sálvio Espínola já chegou expulsando nós dois. Na hora, fui segurar pelo braço e ele já se jogou no chão, aquilo me irritou muito. Lembro que no dia do julgamento, quando ele foi chegar em uma sala em que eu estava, me pediram para sair, mas não tinha mais nada a ver aquilo".

Chegada ao Sport

Fui muito bem recebido no Sport. Desde a chegada tive o carinho do torcedor e vi que é um cara apaixonado, que no fundo se sente prejudicado. Então tomei as dores e abracei o time como mais um torcedor, hoje sinto tanto quanto eles".

Seleção brasileira

"Sinceramente, não penso mais nisso. Essa fase já passou. Estou focado no Sport, quero ver o time se recuperando logo dessa situação na tabela. Estou feliz e jogador de futebol só joga quando se sente bem. Tenho um contrato de dois anos com o clube e pretendo cumprir".