Governo estudará viabilidade da Arena para definir gestão
Estado lançou edital para escolher empresa que fará estudo do equipamento e assim apontar qual novo modelo de gestão trará menos custos
Visando dar maior sustentabilidade financeira a Arena de Pernambuco a partir do próximo ano, o governo de Pernambuco lançou nesta terça-feira (8) um edital para a contratação de uma nova empresa que fará o estudo de viabilidade técnica, ambiental, econômico-financeiro e jurídico do equipamento localizado em São Lourenço da Mata. A partir desse estudo é que o estado poderá lançar a licitação para a contratação de um novo gestor para o estádio.
As empresas interessadas em realizar o estudo deverão entregar uma proposta ao governo até o dia 30 de novembro. Em seguida a homologação do resultado e publicação no Diário Oficial, ela terá cerca de 120 dias para entregar a conclusão da análise realizada. Por meio desta será possível definir se a próxima concessão será feita de forma simples, parceria público-privada ou outro modelo a ser apontado, identificando a operação menos dispendiosa para a administração pública na operação e manutenção da Arena.
“Procuramos deixar tudo organizado da melhor e mais econômica forma possível para o Estado. Quem vencer a licitação que lançamos hoje terá a oportunidade de fazer o estudo de viabilidade e o edital para a licitação internacional que irá escolher a empresa que ficará à frente do equipamento”, destacou o Secretário de Turismo, Esportes e Lazer do Estado, Felipe Carreras, lembrando ainda que a empresa vencedora do edital irá explorar o equipamento com um orçamento previsto em R$ 2,2 milhões e indicar o modelo de licitação para a futura gestão.
Esse será o segundo estudo feito sobre a Arena Pernambuco dentro de um ano. Em dezembro de 2015, a FGV já havia publicado a conclusão de um trabalho desenvolvido sobre o equipamento. Para representantes do governo, essa segunda análise estará mais atualizada com a nova realidade do estádio que passou a ser administrado integralmente de forma pública em 2016. Com uma realidade econômica nacional diferente na época do primeiro estudo e com custos mais baixos do que quando era administrada pelo consórcio, o estado acredita que esse material será mais completo e irá incluir o edital para licitação internacional.
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