Marco Antônio estava no último título do Náutico, em 2004 Reprodução/Léo Lemos/Náutico

Não dá para pensar em outra coisa. Seja torcedor, jornalista ou jogador. O assunto no Náutico é o jejum de títulos do clube que pode completar 13 anos nesta temporada. A última vez que o Timbu levantou uma taça foi em 2004, quando bateu o Santa Cruz na final do Campeonato Pernambucano. Quem esteve naquele time não pensa algo diferente de voltar a erguer um troféu.

"Todo mundo começa o ano com esse pensamento, estamos focados nesse objetivo. O título marca as nossas vidas e carreiras. A gente precisa ir construindo ele no cotidiano, cada dia um pedacinho.Não se ganha de uma hora para outra, ou por acaso", disse o meia Marco Antônio.

Mesmo sem 'culpa no cartório', o maestro do time alvirrubro sabe que a responsabilidade de vencer cai sobre os ombros de quem está vestindo a camisa no momento. Mesmo alguém que foi vitorioso no passado sofre com a pressão pela conquista. "Eu sei que se fala muito nisso, mas quem passou de lá para cá é que tem essa responsabilidade de ficar tanto tempo sem ganhar títulos. Quem está agora vai correr para acabar com o tabu e cada ano é uma nova oportunidade de fazer diferente", destacou.

A oportunidade de entrar e fazer diferente, ou melhor, parecido com 2004 é algo que motiva Marco Antônio. Recuperar a autoestima do torcedor é a ordem no momento, de preferência vencendo o Campeonato Pernambucano ou a Copa do Nordeste. "O Náutico é um time grande e que precisa ser campeão, essa responsabilidade existe por si só. Mesmo que não houvesse um jejum tão longo. A gente sabe que o torcedor está machucado e nós podemos mudar essa história", afirmou.

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