Alemanha nega vínculo de iraquiano com ataque ao Borussia
Polícia tinha prendido um muçulmano, mas não encontrou provas
![Ônibus do Borussia foi atingido por bombas enquanto se dirigia ao estádio para uma partida cotra o Monaco pela Liga dos Campeões na última terça-feira (11) MARIUS BECKER/DPA/AFP](/sites/default/files/styles/400x300/public/field/image/esportes/2017/04/000_NH7LZ.jpg?itok=0hHOoAFO)
A Polícia Federal da Alemanha comunicou nesta quinta-feira (13) que não existe nenhuma prova que possa incriminar ou ligar o iraquiano preso ontem com o atentado que atingiu o ônibus do time Borussia Dortmund.
Um homem muçulmano de origem iraquiana tinha sido detido pelas autoridades alemãs como o principal suspeito de ligação com o ataque, o qual está sendo considerado um ato terrorista. "As investigações não forneceram ainda nenhuma prova de que o acusado tenha participação no ataque", comunicou a Polícia Federal de Berlim. O detido é Abdul Besete A., de 26 anos, e a polícia suspeitava de que ele tivesse aderido ao jihadismo do grupo extremista Estado Islâmico (EI).
O ônibus do Borussia foi atingido por bombas enquanto se dirigia ao estádio para uma partida cotra o Monaco pela Liga dos Campeões na última terça-feira (11), em Dortmund. O zagueiro Marc Bartra foi atingido por estilhados de vidro e chegou a ser encaminhado a um hospital.
As autoridades da Alemanha trabalham com duas hipóteses: atentado terrorista islâmico ou ultranacionalista. De acordo com a imprensa local, porém, teria sido encontrada uma carta no local do atentado com dizeres do Alcorão, "em nome de Deus, o clemente, o misericordioso", e referências ao ataque terrorista de dezembro passado contra um mercado de natal de Berlim.