Givanildo não entrega o cargo: "Se deixar, vou até o fim"
"Quando não se tem uma boa colocação, é porque o trabalho não está rendendo", afirmou
Depois da sexta derrota seguida, era natural que o esperado fosse que o cargo de Givanildo fosse colocado em xeque. Chamado de "burro" por parte dos torcedores durante a partida diante do CRB, o experiente treinador não escondeu a decepção com a má fase e disse que se a diretoria quiser demití-lo, "está a vontade para isso".
"Nós temos contrato, mas não é proibido na hora que eu quiser sair ou eles quiserem me mandar embora. Se deixarem, eu vou até o final", afirmou o técnico coral, que completou dizendo que "se continuar" terá que trabalhar muito para melhorar o time.
Apesar de cogitar a saída, natural após a sequencia negativa, Givanildo não entregou o cargo e reconheceu que a situação está crítica. "Os erros já não se consegue esconder. Não podemos ficar assim, se não seremos rebaixados. A gente tá errando na hora de matar o jogo e errando atrás. São dois gols por jogo que tomamos", analisou.
Mesmo sem assumir a culpa, Givanildo sabe que seu emprego está ameaçado. "Quando não se tem uma boa colocação, é porque o trabalho não está rendendo, mas se e achasse que não dava para corrigir, eu não tinha mais porque ficar aqui", disse ele, que chegou a afirmar que nem queria dar entrevista, mas veio por respeito à imprensa e aos torcedores.