Vice do Náutico quer "estabilizar o nível de intensidade"

Sem vencer ainda no Pernambucano, Diógenes Braga crê que oscilação de intensidade tem atrapalhado o time nesse inicio

por Luan Amaral ter, 29/01/2019 - 09:40
Léo Lemos/CNC Sem vencer ainda no Pernambucano, Diógenes crê que oscilação de intensidade tem atrapalhado o time Léo Lemos/CNC

O vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, concedeu coletiva na tarde de terça-feira (28). A ocasião serviu para fazer uma breve análise do início de temporada longe do esperado pela comissão e diretoria do clube. Diógenes avaliou os resultados e comentou que o principal motivo dos resultados ruins tem sido a oscilação da intensidade dos jogadores nas partidas.

“A principal avaliação que a gente tem é que o time tem oscilado na intensidade dos jogos, isso tem sido a principal constatação. No jogo contra o Fortaleza, a gente perdeu, mas teve uma intensidade muito grande tanto que com um homem a menos em boa parte do jogo a gente pressionou bastante. Com o Central a gente jogou com nível de intensidade um pouco abaixo. Contra o Sergipe nós voltamos a ter essa intensidade e vencemos o jogo. No jogo de domingo (27) novamente abaixo. Então é muito importante estabilizar esse nível de intensidade”.

A expectativa era de que o período longo de treinamentos e a manutenção de jogadores e comissão técnica seria um ponto a favor do Timbu. Mas, sem vencer ainda no Pernambucano, o mandatário acredita que equilibrando o nível de intensidade o Náutico volta a jogar bem como foi no fim da temporada passada pelas mãos de Márcio Goiano. Diógenes ainda comentou que o esquema tático não precisa ser alterado.

“Apesar de a gente ter feito uma pré-temporada longa, nesse início de jogos, dar essa regularidade de intensidade tem sido a maior dificuldade. Isso tem se refletido bastante principalmente no sistema defensivo. A gente treina três sistemas de jogos, não é uma questão de mudar o esquema porque a gente não joga em um sistema estático. Nosso entendimento é que o nível de intensidade e participação dos jogadores dentro do sistema de jogo adotado é o que tem feito oscilar”, salientou.

O vice-presidente ainda lembrou da repercussão dos resultados ruins dentro do vestiário e lembrou que no jogo contra o Central a cobrança entre os atletas foi em relação a atitude, diferente do que aconteceu no clássico dos clássicos.

“No vestiário do jogo com Central aconteceu uma cobrança em relação a atitude. No jogo contra Sport eu senti um clima de indignação no vestiário. Não pelo placar em si, mas com a constatação do jogo, eles sabiam que poderiam ter feito mais e o sentimento que eu vi, dos jogadores, de todos e dos líderes principalmente era indignação por não ter feito um bom jogo”, concluiu.

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