Ganso cutuca Sampaoli: "A pessoa nem falar com você"
Meia do Fluminense trabalhou no Sevilla com o atual técnico do Santos
Paulo Henrique Ganso foi apresentado oficialmente nesta terça-feira no auditório do Maracanã, como novo reforço do Fluminense. O meia, de 29 anos, recebeu a camisa 10 das mãos do presidente Pedro Abad, pediu uma semana para entrar em forma e aproveitou para cutucar o atual técnico do Santos, Jorge Sampaoli, com quem trabalhou no Sevilla.
"Tiveram algumas coisas que aconteceram lá fora. Quando uma pessoa te pede para ir a um clube e não coloca você para jogar, alguma coisa está errada. A pessoa nem falar com você, não conversa, está errada. Mas isso passa, a gente esquece, vida que segue para todo mundo", declarou o reforço do time carioca.
Ganso assinou contrato de cinco anos e foi apresentado como uma estrela pelo presidente do clube. "Estávamos precisando de um jogador de nível mundial. E conseguimos com Ganso", disse Abad.
O jogador agradeceu a confiança e o carinho por parte dos torcedores e da diretoria, desde sua chegada ao Rio de Janeiro. "Foi uma recepção maravilhosa. As coisas já deram certo. Agora é expressar tudo dentro de campo, se divertir, e dar muitas alegrias para os torcedores. Cinco anos de contrato mostra a confiança no clube não só no meu futebol, mas na minha pessoa também."
Ganso revelou que teve uma conversa pelo telefone com o técnico Fernando Diniz. "Quando você sente que o treinador quer você para ajudar o clube, não tem como recusar o convite", disse o jogador, que não poderá atuar nas finais da Taça Guanabara e na primeira fase da Copa Sul-Americana. "As inscrições acabaram", disse Abad.
"É uma pena não jogar esses grandes jogos. Mas primeiro tenho que pensar em treinar bastante, estar bem preparado. Vamos ver quando estarei apto. Em uma semana, dez dias já são suficientes", afirmou Ganso.
Apesar do pouco brilho em sua passagem pelo Sevilla e pelo Amiens, da França, time no qual atuou por empréstimo, Ganso disse não ter se arrependido por ter ido atuar na Europa. "De maneira nenhuma. Era o momento de eu sair do Brasil. Para mim e para minha família foram momentos maravilhosos. Profissionalmente acabou não sendo bom. Mas agora estamos de volta, para sermos felizes."P