Mané: "Para que 20 ferraris? Eu prefiro construir escolas"
Jogador é conhecido por suas ações beneficentes no Senegal, seu país de origem
O craque do Liverpool, e da seleção do Senegal, Sadio Mané, é conhecido por seus gols, mas também por suas ações beneficentes. Em uma entrevista concedida ao site ‘TeleDakar’ Mané lembrou dos momentos difíceis vividos por ele na sua infância.
Não é novidade que Mané tem essa preocupação em ajudar principalmente as pessoas da sua região no Senegal. No período de férias é comum ver o atleta visitando as benfeitorias que ele já realizou.
“Construí escolas, um estádio, proporcionamos roupa, sapatos e alimentos para pessoas em extrema pobreza. Além disso, dou 70 euros por mês a todas as pessoas em uma região muito pobre de Senegal para contribuir com sua economia familiar”, ressaltou em entrevista atribuída a publicações como o Tele Dakar e o Canal + Sport Afrique, que cobriram jogos da seleção senegalesa na data Fifa, e repercutida nesta quinta-feira (17), por grandes veículos de comunicação do Brasil, como a ESPN e a Veja e também em europeus, como o espanhol Marca e português Record.
Sendo um dos pilares do atual campeão das Liga dos Campeões, Mané tem um salário alto, mas as cifras não parecem iludir o jogador que não esquece suas raízes: “Para que quero dez Ferraris, 20 relógios com diamante e dois aviões? O que faria isso pelo mundo? Eu passei fome, trabalhei no campo, joguei descalço e não fui ao colégio. Hoje posso ajudar as pessoas. Prefiro construir escolas e dar comida ou roupa às pessoas pobres”, completou.
Erramos - No título da nossa matéria sobre a repercussão da entrevista, citamos que Mané teria dito que não precisava de 20 ferraris. Na frase que circulou o mundo, no entanto, ele diz que não precisa de 10 ferraris e 20 relógios.