Gilmar Dal Pozzo é apresentado no Sport Reprodução/Twitter/sportrecife

Um time montado, mas que precisa ser reestruturado. É o que avaliaram os dirigentes do Sport e foi com esse pensamento que chegaram até o nome de Gilmar Dal Pozzo, técnico com boas passagens pelo Náutico e pela Chapecoense. Mais do que isso, o fator fundamental, segundo Augusto Carreras, foi a vontade do treinador de vir para o Leão, com o tesão de chegar e honrar as cores vermelha e preta.

Na apresentação, Dal Pozzo precisou responder à alguns questionamentos. O mais incômodo, a rejeição do seu nome junto aos torcedores do Sport, talvez por ter trabalhado no Náutico, mas também por ter ficado o ano de 2021 sem clube.

“Cheguei na Chapecoense com rejeição de 80%. É normal. Encaro com naturalidade e tomo como estímulo. Eu vou ter oportunidade de mudar esse cenário, com meu trabalho, com meus conhecimentos”, disse.

Dal Pozzo afirmou que durante o ano parado, buscou se aperfeiçoar e fazer cursos, algo que não havia feito desde o começo da carreira, quando pendurou as luvas de goleiro para se tornar treinador.

“Fiz o curso na CBF, fiz curso de relações humanas e outros cursos. Assisti a mais de 100 jogos para ver onde eu tinha que melhorar meus conceitos, principalmente, na construção das jogadas”, contou.

O novo técnico do Leão encara a tarefa de treinar o Sport como o “maior desafio da carreira” e que disse que voltar ao Recife foi também uma escolha sua.

“Me sinto muito preparado neste momento para cravar o nome na história do Sport, para buscar os objetivos do clube, o maior deles o acesso (à série A)”, projetou Gilmar Dal Pozzo.