Roberto Fernandes, no jogo diante do Criciúma Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Maratona de jogos, viagem desgastante e campo molhado. Foram alguns dos motivos que Roberto Fernandes apontou como determinantes para o empate do Náutico diante do Criciúma, nessa quarta (29). O técnico lamentou jejum de vitórias, mas disse que não há tempo para lamentar, já que o Timbu volta a campo no sábado (2).

“O Criciúma se adaptou ao jogo primeiro que o Náutico. Trabalhou com ligação direta e passe de mais profundidade. Perdemos muito a bola tentando fazer jogo de passe, apoiado”, disse Fernandes, analisando as condições do gramado, com as chuvas no Recife.

Além do campo, outro fator apontado por Roberto foi o desgaste dos seus atletas. Ele detalhou a viagem do Náutico, após o jogo diante do Tombense, em Minas Gerais.

“Foi a viagem mais desgastante da Série B. Foram cinco horas de ônibus, mais duas horas de espera no aeroporto e três horas de voo para o Recife. Ficou claro que os jogadores estavam cansados (diante do Criciúma)”, explicou.

Sequência na competição

Para Roberto Fernandes, a equipe do Náutico precisa de tempo para ficar “maturada”, ou seja, para que os jogadores se entrosem e com isso a quantidade de passes errados diminua. Além disso, a chegada de reforços com o “perfil da competição” está nos planos.

“Equipes que estão na parte de cima da tabela tem jogadores com essa carcaterística de força, intensidade e combatividade. Precisamos de jogadores com esse perfil. Se não tiver isso, não adianta ser craque, porque não vai fazer diferença”, analisou Fernandes.

Sem tempo para lamentar

Com o empate diante do Criciúma, o Timbu somou um ponto e saiu do Z4, mas o Náutico precisa conquistar vitórias, principalmente em casa, para se distanciar do risco do rebaixamento à Série C.

“É muito sofrimento. Não está faltando luta e trabalho. Mas não tem tempo para lamentar, porque sábado já tem jogo. É ir com tudo para cima do Novorizontino”, finalizou Roberto Fernandes.