Conselheiros pedem renúncia de Diógenes no Náutico

Grupo é formado por ex-diretores, conselheiros e dois ex-candidatos

por Luan Amaral qua, 26/10/2022 - 16:49
Luan Amaral/LeiaJáImagens Conselheiros do Náutico dão coletiva Luan Amaral/LeiaJáImagens

Ex-diretores, conselheiros, sócios e dois ex-candidatos a presidente do Clube Náutico Capibaribe, se uniram nesta quarta-feira (26), para através de um manifesto assinado por mais de 100 associados pedir a renúncia do presidente Diógenes Braga.

Liderados por Plínio Albuquerque e Bruno Becker, ambos ex-presidenciáveis, o grupo relatou uma grande preocupação com o futuro do clube e afirmam que a gestão de Diógenes está falida.

“Estamos preocupados, tristes e decepcionados com tudo que está acontecendo. Quando houve as eleições a gente sabia que existia uma grande chance disso acontecer, sabíamos que o modelo de gestão implantado por Diógenes, e se confirmou,  veio à falência”, disse Plínio.

Plinio ainda acusou Diógenes de ser um dirigente solitário e contou uma situação em que procurou o presidente e recebeu dele a resposta de que não iria cair e que o clube estava bem administrativamente.

“Ninguém tem a capacidade de gerir um clube da grandeza do Náutico sozinho. Gerir só é sinônimo de falência e foi isso que aconteceu. O atual presidente está gerindo de forma solitária. Posso provar isso, procuramos o presidente do antes do jogo com o CSA e dissemos que o time ia descer”, pontuou.

“E ele foi muito claro e disse que tudo estava sob controle, que não ia cair e que estava tudo bem administrativamente”, completou Plinio.

O grupo, porém, deixou claro que esse não era um movimento político e nem de tomada de poder e que tudo estava sendo feito em prol do clube. Outro ponto também abordado foi a possibilidade de impeachment, que para eles não vem ao caso.

Em unanimidade todos preferem a renúncia, mas se ela não acontecer a situação será reavaliada.

“Mais do que união, o Náutico precisa de diálogo. Cada um tem um ideal para o clube, eu tenho minhas divergências, mas a gente tem a maturidade de conversar é isso não existe com o atual presidente. Não tem diálogo e não é à toa o caminho que o clube traçou nesse 2022”, disse o conselheiro, ex vice presidente Juridico, Bruno Becker.

Ele reforçou que todos estão dispostos a esse diálogo, mas que o próprio Diógenes é o empecilho.

“O que atrapalha essa tentativa de diálogo é o próprio presidente. Passam a taxar de tumultuador (quem tenta dialogar) e de outras coisas. Já se tem elementos suficientes para o impeachment, mas esse é um processo extremamente traumático”, completou.

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