Joanna Maranhão cobra justiça no caso Daniel Alves

"É para pagar com o rigor da lei", escreveu a nadadora, em suas redes sociais, sobre a acusação de estupro envolvendo o jogador de futebol

seg, 30/01/2023 - 13:13
Daniel Tavares/PCR A nadadora pernambucana Joanna Maranhão. Daniel Tavares/PCR

 Nesta segunda-feira (30), a nadadora Joanna Maranhão usou suas redes sociais para cobrar justiça pela acusação de estupro envolvendo o jogador de futebol Daniel Alves. Conhecida por suas posições progressistas, Maranhão respondeu à declaração do lateral-direito veiculada pelo Globo Esporte, em que ele diz que o processo judicial não o "assusta".

"Não é pra assustar é pra PAGAR COM O RIGOR DA LEI. isso não tem nada a ver com superação. Aliás, quem vai viver pra sempre lutando pra aprender a conviver com trauma de ter sido forçada é a mulher que você abusou, Daniel", publicou a nadadora.

Maranhão tornou-se referência no combate à violência contra a mulher no esporte depois de tornar públicos os assédios sexuais que sofria de seu ex-treinador, identificado como Eugênio Miranda. Na época das agressões, ela tinha apenas nove anos. 

Entenda o caso Daniel Alves

Daniel Alves é acusado de ter estuprado uma mulher no dia 30 de janeiro de 2022, em um dos banheiros da Boate Sutton, em Barcelona. À Justiça, a vítima relatou que ela e o jogador dançaram juntos até que ele "levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou assustada". Em um determinado momento, então, o atleta pediu para que a mulher o acompanhasse até uma porta. Apenas quando os dois entraram, a mulher se deu conta de que se tratava do banheiro.

A denunciante disse ainda que o jogador a impediu de sair do banheiro. Daniel Alves a teria penetrado de maneira violenta até ejacular, deixando o banheiro logo em seguida.

A vítima fez exames em um hospital e registrou queixa dois dias depois. Após diversas contradições em seu depoimento, Alves teve a prisão preventiva decretada no dia 20 de janeiro. Nesta segunda-feira, a defesa do jogador apresentou recurso pela liberdade provisória do atleta.

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