Campinas registra caso autóctone de vírus Zika
Uma pessoa doou sangue no hemocentro da Unicamp, mas não apresentava sintomas na época da doação. O doador teria a presença do vírus em abril do ano passado
A cidade de Campinas, no interior de São Paulo, registrou um caso autóctone de vírus Zika. Uma pessoa doou sangue no hemocentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mas não apresentava sintomas na época da doação. O doador teria a presença do vírus em abril do ano passado.
O paciente que recebeu o sangue contaminado tinha politraumatismo e, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, devido à manifestação laboratorial atípica, a Unicamp começou a investigar as causas desses sintomas que não estariam relacionados ao politraumatismo. Ao todo, 18 bolsas de sangue foram investigadas e, em uma delas, foi encontrado zika vírus.
Segundo a assessoria de imprensa do hemocentro, o paciente morreu em razão das doenças de base, ou seja, aquelas que já apresentava, porém, uma comissão vai investigar se houve agravante no estado de saúde dele por causa do vírus Zika.
De acordo com a secretaria municipal da Saúde, a secretaria estadual foi informada no dia 28 de janeiro de que o doador de sangue o vírus. Ele é morador da região sudoeste de Campinas e, na época, trabalhava na região sul. Segundo a secretaria municipal, ele não saiu da cidade e, por isso, o caso é considerado autóctone.