Vendas pela internet cresceram 290,4% desde 2007

Foram R$ 30,2 bilhões em vendas no páis até 2014, já descontados os efeitos da inflação

por Antonio Henrique Pinheiro qui, 25/08/2016 - 16:01
WikimediaCommons Foram R$ 30,2 bilhões em vendas pela internet até 2014, já descontados os efeitos da inflação WikimediaCommons

A Pesquisa Anual de Comércio (PAC) revelou que, entre os anos de 2007 e 2014, a receita bruta das vendas via internet praticadas pelas empresas comerciais do país saltou de R$ 7,7 bilhões para R$ 30,2 bilhões, já descontados os efeitos da inflação. Isso representa um crescimento real de 290,4%. No mesmo período, a receita bruta do comércio com as televendas cresceu 236,3% e a receita bruta do comércio varejista, como um todo, aumentou 86,5%. 

Em 2014, o Brasil tinha 1,6 milhão de empresas comerciais, que geraram R$ 3,0 trilhões de receita líquida e pagaram R$ 186,3 bilhões em remunerações a 10,7 milhões de trabalhadores. O Sudeste manteve participação majoritária nas principais variáveis  do comércio em 2014: receita bruta de revenda (51,1%); remunerações (55,5%) e ocupados (51,2%), além de pagar o maior salário médio (2,0 salários mínimos). Em relação ao ano de 2013, o salário médio real do comércio (R$ 1.340,00) cresceu 4,7%, e o maior aumento foi no varejo (6,8%). Já a receita líquida do comércio cresceu 7,3% no período, impulsionada pelo atacado. Também cresceram a massa salarial (8,1%) e o número de ocupados (3,3%), impulsionados pelo varejo. 

A venda em lojas, postos de combustíveis, boxes em mercado, depósitos, galpões, armazéns e salas predomina largamente no comércio varejista, mas perdeu participação na receita bruta desse setor, entre 2007 (96,9%) e 2014 (95,9%). Já as vendas pela internet duplicaram sua participação (de 1,0% para 2,2%, no período), enquanto as televendas cresceram quase na mesma intensidade (de 0,5% para 0,9%). Entretanto, outras formas de comercialização (quiosques e traillers, correio, porta a porta, postos móveis, ambulantes etc.) perderam participação no período (de 1,6% para 1,0%). 

Entre os anos de 2007 e 2014, o varejo aumentou sua participação na receita do comércio (de 39,8% para 43,4%). Enquanto o comércio atacadista recuou (de 44,9% para 44,4%), assim como o comércio de veículos automotores, peças e motocicletas (de 15,4% para 12, 2%). 

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