Temer pediu que os caminhoneiros finalizem a paralisação Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

Em meio à crise dos combustíveis que afeta todo o país e ao protesto dos caminhoneiros, o presidente Michel Temer anunciou, na noite deste domingo (27), algumas medidas após diálogos com representantes dos trabalhadores. O anúncio foi feito de Brasília e tem o objetivo de convencer os motoristas a retornar às atividades normais.

A primeira medida anunciada pelo presidente é a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel. A segunda promessa é manter o preço desse combustível pelos próximos 60 dias. Temer também disse que assinou uma medida provisória, para que seja cumprida, em todo o território nacional, a isenção da cobrança do eixo suspenso dos pedágios, não só de rodovias federais, mas também das estaduais e municipais.

Em mais uma promessa, Michel Temer afirmou que assinou outra medida provisória, que busca garantir aos caminhoneiros autônomos 30% dos fretes da Companhia Nacional de Abastecimento.

Sobre a redução no preço do diesel, o presidente declarou que o governo federal assumirá os custos. “O governo está assumindo sacrifícios no orçamento e honrará os custos sem nenhum prejuízo à Petrobras”, argumentou. Ele destacou que as decisões aconteceram depois de “diálogos” contínuos com representantes dos caminhoneiros.

“Nas últimas 48 horas e ao mesmo tempo que nos esforçávamos para manter abastecimentos essenciais, nós seguimos em conversas com líderes do movimento, a avançamos na implantação de várias medidas, diante de uma expectativa do movimento encerrar a paralisação”, disse Temer.

Já em relação a manutenção do preço do diesel por 60 dias, o presidente confessou que, a princípio, esse período não era cogitado. “Até confesso que a primeira hipótese era de 15 dias, depois 30 dias. Assim (com a definição dos 60 dias), cada caminhoneiro poderá planejar melhor seus custos”, comentou.