PM paulista detém suspeitos em onda de ataques com agulha
Relatos se multiplicam e nesta semana três pessoas tiveram de ser medicadas e receber um coquetel antirretroviral devido aos ferimentos
Uma onda de ataques com agulhas vem assustando os moradores de São Carlos (SP). Relatos se multiplicam e nesta semana três pessoas tiveram de ser medicadas e receber um coquetel antirretroviral devido aos ferimentos. Mas na tarde desta quinta-feira, 22, dois suspeitos foram presos na cidade.
Um deles foi flagrado na Rua Miguel Petroni, no Jardim Bandeirantes, onde uma pessoa havia sido picada dois dias antes. Ele não portava agulha, mas foi reconhecido por uma testemunha. Levado à delegacia, foi registrada ocorrência de lesão corporal e o suspeito liberado.
Ele negou ter atacado as pessoas com agulha e será ouvido de novo durante inquérito. "Não houve flagrante", explicou o capitão da PM Paulo Roberto Nucci Júnior sobre a liberação do suspeito após depoimento.
O outro suspeito foi detido na Avenida Doutor Teixeira de Barros, na Vila Prado, onde teria tentado ferir um policial aposentado que estava com o carro parado no semáforo. Como a vítima não compareceu para o reconhecimento, ele também acabou liberado. E assim como o outro detido, negou ser o "maníaco da agulha", como vem sendo chamado o autor dos ataques.
Outra vítima de ataques, um motociclista de 19 anos, foi ferido perto do campus da USP. Ele diz que o agressor seria pedinte e após lhe dar dinheiro sentiu uma picada na mão e notou um furo ao chegar em casa. Diante disso e com medo de ter contraído alguma doença, ele procurou atendimento médico.
Socorro
A Santa Casa de São Carlos confirmou ter atendido três pessoas vítimas de "objeto desconhecido perfurocortante". Elas foram medicadas e encaminhadas para o Centro de Atendimento de Infecções Crônicas visando dar continuidade ao tratamento.