Assalto a carro-forte: suspeitos ostentavam vida de luxo

Um dos líderes da quadrilha detinha um apartamento avaliado em R$ 2 milhões

por Jameson Ramos ter, 27/11/2018 - 13:50
Divulgação/Polícia Civil Os líderes da quadrilha foram identificados apenas como João Elísio, Ronaldinho e Claudinho Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil de Pernambuco apresentou nesta terça-feira (27) o resultado da Operação Brucutu, que prendeu cinco pessoas envolvidas em um assalto a carro-forte, ocorrido no estacionamento do Shopping Recife. Duas pessoas, já identificadas, ainda continuam foragidas. Os líderes da quadrilha ostentavam uma vida de luxo, um deles tinha um apartamento avaliado em R$ 2 milhões.

Segundo informado pelo delegado Luiz Alberto Braga, adjunto da Roubos e Furtos, a associação criminosa atuava no Recife e Região Metropolitana praticando a chamada "arriadinha de carro-forte". "Eles tinham um certo 'profissionalismo', agindo com muita rapidez e freneticamente", aponta Braga.

Os líderes da quadrilha foram identificados apenas como João Elísio, Ronaldinho e Claudinho, sendo esses últimos citados já amigos de décadas, praticando roubos, furtos e homicídios no Grande Recife - desde a adolescência.  

Segundo investigação, o grupo ostentava uma vida de luxo com carros importados e apartamentos à beira mar de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Lá, Claudinho detinha um apartamento no valor de R$ 2 milhões. Ronaldinho morava num imóvel à beira mar de Olinda, Região Metropolitana do Recife; "tudo adquirido possivelmente com o dinheiro dos roubos", acentua o delegado adjunto.

Vinícius Notari, titular da Roubos e Furtos, confirma que João Elísio, um dos "cabeças" do grupo, estava em liberdade após o livramento condicional. Mas voltou a reincidir e foi preso novamente, desta vez na Paraíba, João Pessoa. Ronaldinho também já havia sido preso anteriormente, mas foi agraciado no Regime Aberto Humanitário por ter problemas nos rins - inclusive fazia hemodiálise e nesse período chegou a realizar um transplante do órgão. "Nessa saída para o regime aberto, ele acabou rompendo a tornozeleira e voltou a cometer crimes (livremente)", salienta Notari.

As investigações apontam que todos os líderes da associação criminosa têm uma vasta lista criminal. Com a prisão desses elementos, a polícia confia agora na diminuição de crimes na Região Metropolitana.

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