Católicos celebram 300 anos da Diocese de Belém
Santa Missa presidida pelo Núncio Apostólico do Brasil, Dom Giovanni D’Aniello, no Mangueirinho, abriu as comemorações
A Arquidiocese de Belém iniciou, na sexta-feira (22), a comemoração dos seus 300 anos como Diocese de Belém, a quinta mais antiga do Brasil, com o Ano Jubilar (2019-2020). O ponto de partida foi a Santa Missa, às 19 horas, na Arena Guilherme Paraense, o ginásio do Mangueirinho, presidida pelo Núncio Apostólico do Brasil, Dom Giovanni D’Aniello, ao lado do arcebispo metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira Corrêa, e concelebrada pelos bispos das arquidioceses do Pará e Amapá e também do Maranhão, com a presença do clero arquidiocesano. O tema da celebração é “Anunciado o Evangelho de Jesus Cristo na Amazônia” e o lema, “Ide e anunciai” (Mc. 16,15).
Caravanas com os paroquianos chegaram ao ginásio ainda à tarde. Os bispos auxiliares de Belém, dom Irineu Roman e dom Antônio Ribeiro, e o monsenhor Raimundo Possidônio, coordenador do evento, também estiveram à frente do evento. Durante a missa, que também teve a presença do governador do Pará, Helder Barbalho, religiosas e religiosas das 91 paróquias, representantes das comunidades, pastorais e movimentos exaltaram a missão da Igreja Católica.
A data comemorativa é, de fato, 4 de março, quando em 1719 foi criada a Diocese de Santa Maria de Belém do Grão Pará. Porém, pela coincidência com o Carnaval, a Igreja antecipou a festa.
O surgimento da Santa Igreja em Belém, porta de entrada da evangelização na Amazônia, deu-se há 403 anos, quando chegavam os primeiros missionários jesuítas em Belém. No Forte do Presépio se construiu a primeira igreja católica, hoje Catedral de Santa Maria de Belém, tendo como sede a Cátedra, o mais eloquente símbolo dessa Infalibilidade, do Arcebispado com o Papado e da pessoa do Papa com a própria Santa Igreja de Cristo, informa a Arquidiocese.
Da Redação do LeiaJá. (Com apoio de Filipe Bispo).