Dólar oscila ante outras divisas principais
No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 108,37 ienes, o euro caía a US$ 1,1275 e a libra tinha baixa a US$ 1,2676. O índice DXY, que mede o dólar em relação a uma cesta de outras moedas principais, subiu 0,01%, a 97,013 pontos
O dólar ficou bem próximo da estabilidade diante de uma cesta de divisas fortes, nesta quinta-feira, 13. O iene foi apoiado pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio, enquanto a libra, por sua vez, chegou a ganhar força com notícias do processo de escolha do próximo líder do Partido Conservador do Reino Unido, que será consequentemente o próximo primeiro-ministro do país.
No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 108,37 ienes, o euro caía a US$ 1,1275 e a libra tinha baixa a US$ 1,2676. O índice DXY, que mede o dólar em relação a uma cesta de outras moedas principais, subiu 0,01%, a 97,013 pontos.
No Reino Unido, o ex-prefeito de Londres e ex-secretário de Relações Exteriores britânico Boris Johnson recebeu 114 dos 313 votos dos conservadores com vagas na Câmara dos Comuns, no processo de escolha do sucessor da premiê Theresa May no comando do partido. Com isso, Johnson parece confirmar o favoritismo dele na disputa. Diante da notícia, a libra chegou a virar para território positivo, mas depois disso oscilou e chegou ao fim da tarde em Nova York em baixa modesta.
Além disso, o aumento das tensões no Oriente Médio, em meio a relatos de ataques contra dois petroleiros, apoiou a busca por moedas consideradas mais seguras nesses contextos, como o iene e o franco suíço.
Entre as moedas emergentes e commodities, o dólar australiano recuou, após dados do mercado de trabalho da Austrália reforçarem a expectativa de um corte de juros mais adiante pelo banco central local. No fim da tarde em Nova York, o dólar australiano caía a US$ 0,6916, de US$ 0,6928 no fim da tarde de quarta.
O peso argentino, por sua vez, se fortaleceu em dia de relatório de inflação ao consumidor do país. O índice de preços ao consumidor da Argentina avançou 3,1% em maio ante abril, quando a previsão dos analistas ouvidos pela Trading Economics era de alta de 3,2%. Na comparação anual, contudo, houve alta de 57,3% em maio, com a inflação anual no maior patamar desde a crise de 1992 no país. O dólar recuava a 43,5177 pesos, de 43,7023 pesos no fim da tarde de quarta.
Ainda entre as notícias do setor, o uso do euro se fortaleceu nas transações internacionais em 2018 e no início deste ano, segundo relatório do Banco Central Europeu (BCE). A moeda única foi escolhida como uma das fontes de reservas globais em 20,7% dos estoques no fim do ano passado, uma alta de 1,2 ponto porcentual em relação ao patamar de um ano antes.