Dia do Sexo: Diabetes pode prejudicar casal na hora H
Tratamento adequado e em dia é a melhor maneira de ter uma vida sexual ativa e saudável
Nesta sexta-feira (6) é comemorado o Dia do Sexo. A data foi escolhida como uma brincadeira de duplo sentido que remete a posição sexual 69 (6 de setembro = 6/9). Para as pessoas que sofrem com diabetes é importante estar em dia com o tratamento, já que uma das complicações da doença pode ser a disfunção sexual.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 13 milhões de brasileiros são diagnosticados com a doença. Entre os homens diabéticos, distúrbios na ejaculação são um problema sexual comum, atingindo de 32 a 67% dessa população.
É importante lembrar a importância de seguir com o tratamento adequado para evitar que a doença atrapalhe o desempenho sexual. "Estudos apontam que a metade dos homens com mais de 50 anos que têm diabetes podem desenvolver esse distúrbio. Alguns fatores como tratamento inadequado da doença, tabagismo, pressão alta e colesterol são indicadores de risco", explica a endocrinologista e médica responsável por diabetes e cardiometabolismo da Merck, Simone Matsuda Torricelli.
As mulheres diabéticas também podem ter dificuldades sexuais. As altas taxas de glicose, lesões nos nervos e até a depressão podem afetar o desempenho. "Falta de lubrificação, maior dificuldade de alcançar o orgasmo e aumento do risco de infecções urinárias devido aos elevados níveis de glicose, são as maiores causas entre as mulheres", afirma Simone.
A melhor maneira de manter a vida sexual ativa e saudável é ficar em dia com o tratamento adequado conforme prescrição médica. "Hábitos saudáveis e uma conversa franca com os profissionais da saúde também auxiliam", conclui Simone.